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Milhares de bonecas insufláveis foram retidas na Coreia do Sul. Até agora

Os donos das empresas que importavam os objetos chegaram a levar os casos a tribunal.

Milhares de bonecas insufláveis foram retidas na Coreia do Sul. Até agora
Notícias ao Minuto

17:25 - 26/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Insólito

Os serviços alfandegários da Coreia do Sul vão, a partir desta segunda-feira, deixar de apreender bonecas insufláveis que tentam ser importadas para o país.

De acordo com a Associated Press (AP), esta suspensão coloca fim a anos de debate sobre estas apreensões, já que uma das coisas que estava em causa era a interferência governamental na vida privada dos cidadãos - isto porque, não havia nenhuma lei que proibisse a importação destes objetos para o país, mas as autoridades alegavam sempre uma clausula que proíbe a importação de bens que "coloquem em causa as bonitas tradições e a moralidade pública".

Várias apreensões acabaram mesmo em tribunal, como é o caso da empresa sul-coreana Carenshare Co., que ganhou mais de 20 processos e conseguiu recuperar os objetos retidos na alfândega, mas que agora procura compensação da parte do governo porque se estragaram depois de processos que demoraram cerca de dois anos.

Não só esta empresa como outras levaram os cabos a tribunal e, de acordo com a AP, a maioria ganhou, com a justiça a defender que os objetos são usados em espaços privados e que não destroem e que não põem em causa a dignidade humana.

Segundo os serviços alfandegários, foi agora feita uma revisão dos critérios e também ouvidas opiniões de agências governamentais, incluindo o ministério da Igualdade de Género e Família. Estarão retidas cerca de mil bonecas insufláveis desde 2018.

O dono da empresa Carenshare Co. afirmou, em comunicado citado pela AP, que era "deplorável" que o levantamento desta proibição acontecesse depois de ser conhecido que os serviços alfandegários tinham, alegadamente, gastado dinheiro dos contribuintes nestes processos. 

"Achamos que o direito das pessoas usarem as bonecas insufláveis nas suas vidas privadas foi restrito pelo governo", disse o responsável da empresa, Lee Sang-jin. "Há vários tipos de pessoas que as usam, incluindo os que são sexualmente alienados ou aqueles que precisam delas para fins artísticos", rematou, considerando e decisão "tardia".

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