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Biden pede a Congresso que aprove legislação que bloqueie greve na ferrovia

O presidente norte-americano Joe Biden apelou segunda-feira ao Congresso para aprovar legislação que bloqueie uma greve nos caminhos-de-ferro antes do próximo mês, quando termina o prazo das negociações sindicais paralisadas, adiantou a Associated Press (AP).

Biden pede a Congresso que aprove legislação que bloqueie greve na ferrovia
Notícias ao Minuto

07:05 - 29/11/22 por Lusa

Mundo Joe Biden

Biden disse que o acordo provisório alcançado em setembro garantiu aumentos salariais aos trabalhadores, benefícios na prestação de cuidados de saúde e melhores condições para licenças.

No entanto, desde então as negociações ficaram bloqueadas. Quatro sindicatos ferroviários voltaram à mesa das negociações, depois de rejeitarem os acordos com as companhias de caminhos-de-ferro, tentando chegar a novos acordos antes do prazo de 09 de dezembro.

Outros oito sindicatos assinaram acordos, que incluem 24% de aumentos e cinco mil dólares em bónus.

Os representantes dos empresários têm pressionado o Congresso a intervir. Os legisladores têm poder para impor termos contratuais aos trabalhadores, mas não é claro o que podem incluir se o fizerem. Também podem forçar as negociações a prolongar-se para o próximo ano.

"Deixem-me ser claro: uma paralisação da ferrovia iria devastar a nossa economia", disse Biden, alertando que muitas indústrias podem encerrar se a greve se concretizar.

Um grupo de mais de 400 empresas enviou hoje uma carta aos lideres do Congresso instando-os a intervir nas conversações bloqueadas, temendo o impacto potencialmente devastador de uma greve que pode forçar muitas empresas a encerrar, se não conseguirem receber as encomendas que necessitam.

O transporte de pessoas também pode ser afetado, uma vez que as companhias de operam comboios de passageiros usam linhas de uso industrial e comercial.

O grupo de empresários, liderado pela Câmara do Comércio dos EUA, a Associação Nacional de Fabricantes e a Federação Nacional de Retalho, disse que até uma greve de curto prazo teria um impacto tremendo e os efeitos económicos iriam começar a ser sentidos mesmo antes de 09 de dezembro, o prazo de conclusão das negociações para evitar a paralisação.

Na iminência de uma greve, as empresas deixariam de fazer circular químicos perigosos, fertilizantes e bens perecíveis uma semana antes do seu início, para evitar que esses produtos ficassem retidos algures ao longo da ferrovia.

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