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"Castigo é inevitável para assassinos russos. Como aconteceu com nazis"
Zelensky deixou uma mensagem para estes russos, advertindo-os de que "não devem esperar que o Estado os proteja". "A Rússia vai ser a primeira a abandoná-los quando as circunstâncias políticas se alterarem".
© Presidência da Ucrânia
Mundo Volodymyr Zelensky
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, dedicou a sua comunicação ao país, deste domingo, através das redes sociais, especialmente ao sucedido em Chasiv Yar, na região de Donetsk, onde dois edifícios residenciais foram atingidos por rockets russos. Há registo de 15 mortos.
"Tenho recebido informações, ao longo de todo o dia, da cidade de Chasiv Yar. Uma operação de resgate está em curso depois de um ataque russo ter atingido edifícios", começou por apontar o chefe de Estado, confirmando que "dois edifícios foram destruídos" e "dezenas de pessoas estão por debaixo dos destroços".
"Foi um ataque. E todos os que deram ordens para ataques, todos os que atacam as nossas cidades, as nossas áreas residenciais, matam deliberadamente", vincou.
"Depois destes ataques", os "assassinos não poderão afirmar que não sabiam de algo ou que não entendiam", sublinhou ainda Volodymyr Zelensky, 'prometendo' que todos estes "serão encontrados" e levados à Justiça.
E recordou: "Os assassinos nazis foram encontrados e trazidos à Justiça mesmo quando já tinham 90 ou 100 anos. Foram 'apanhados' em todo o mundo. Claro que não queremos esperar tanto, mas dou este exemplo para mostrar que o castigo é inevitável para qualquer assassino russo. Tal como aconteceu com os nazis".
Zelensky deixou ainda uma mensagem para estes russos, advertindo-os de que "não devem esperar que o Estado os proteja". "A Rússia vai ser a primeira a abandoná-los quando as circunstâncias políticas se alterarem".
O presidente da Ucrânia recordou também que, desde o início da invasão, as autoridades do país, com a ajuda dos parceiros, tem estado a "fazer tudo o que é necessário para elencar os crimes dos invasores e juntar provas".
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 137.º dia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. A União Europeia e vários países ocidentais têm decretado sanções contra a Rússia e fornecido armas à Ucrânia.
Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será consideravelmente elevado.
Leia Também: AO MINUTO: Civis devem sair de Kherson; "Aniquilação. Mesmo das crianças"
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