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Vai mais um, a seguir vai outro... Há novas baixas no governo britânico

Lista de governantes contra a continuidade de Boris Johnson continua a aumentar.

Vai mais um, a seguir vai outro... Há novas baixas no governo britânico
Notícias ao Minuto

08:43 - 07/07/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Reino Unido

A lista de mais de 50 políticos que se afastaram do governo britânico, desde terça-feira, ganhou hoje mais membros.

O ministro da Irlanda do Norte, Brandon Lewis, apresentou, esta quinta-feira, a demissão, tendo sido o primeiro desta nova lista.

Lewis, um dos membros chave do gabinete do primeiro-ministro, afirmou que "lamenta profundamente" ter de deixar o governo, mas que era a decisão necessária por parte de um governo a quem se exige "honestidade, integridade e mutuo respeito".

Seguiram-se a secretária do Tesouro, Helen Whatly; o secretário de Estado da Segurança, Damien Hinds; o da Ciência, George Freeman; o das Pensões, Guy Opperman; o dos Tribunais, James Cartlidge; e a ministra da Educação, Michelle Donelan; e a vice-presidente do partido Tory, Caroline Johnson.

Na carta de demissão, o ex-ministro para a Irlanda do Norte disse que defendeu o Governo "em público e em privado" mas que foi atingido "um ponto de não retorno".

"Não posso sacrificar a minha integridade pessoal para defender as coisas tal como elas estão. É evidente que o nosso partido [Conservador], os deputados e os apoiantes [do partido] e todo o país merecem melhor", disse Lewis na mensagem enviada ao chefe do Governo.  

O ex-secretário de Estado da Segurança pediu mudança na liderança do Partido Conservador "pelo bem do país e pela confiança" na democracia. 

Por outro lado, Helen Whatelt reconheceu que apoiou as políticas de Boris Johnson, mas que nesta altura "chegou-se ao limite", referindo-se aos pedidos de desculpas do primeiro-ministro.

A reação de Boris às demissões

Num encontro esta noite, uma delegação de ministros tentou persuadir Boris Johnson a demitir-se, o que foi rejeitado pelo chefe de governo, que disse querer ficar no cargo para se concentrar nas "questões extremamente importantes" que o país enfrenta.

Com estas novas demissões aumenta a pressão sobre Boris Johnson para que se demita sendo que o influente Comité 1922, que agrupa os deputados conservadores, prepara uma modificação das regras para que se possa levar a cabo uma nova moção de censura interna contra o chefe do governo. 

Johnson argumenta que conta com um forte apoio do eleitorado, após vencer por maioria as eleições gerais de 2019.

Leia Também: Boris Johnson rejeita apelos de ministros para que se demita

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