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Rússia realiza novos exercícios militares em Kaliningrado 

Os exercícios militares decorreram esta noite, noticia a agência noticiosa russa Interfax.

Rússia realiza novos exercícios militares em Kaliningrado 
Notícias ao Minuto

14:46 - 09/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Rússia

A Rússia levou a cabo um novo exercício militar na cidade de Kaliningrado - um enclave russo no Mar Báltico localizado entre a Polónia e a Lituânia, informou este sábado a agência noticiosa russa Interfax.

"Até 1.000 militares... e mais de 60 unidades de equipamento militar estiveram envolvidas nas verificações de controlo", informou a agência, citando o serviço de imprensa do Comando Russo da Frota do Báltico.

Durante esta noite, e separadamente, 20 caças SU-27 e bombardeiros da linha da frente SU-24 realizaram treino de combate, simulando ataques a alvos aéreos e terrestres de baixa velocidade, a postos de comando e a equipamento militar em Kaliningrado, noticiou a Interfax. A mesma fonte, não esclareceu, no entanto, a razão por detrás destes exercícios, nem mesmo informações acerca da data de planeamento dos mesmos.

Esta informação surge depois do vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Alexander Grushko, ter já advertido, na passada quarta-feira, os países europeus contra qualquer potencial ação contra Kaliningrado - dizendo que tal seria "brincar com o fogo". 

A este propósito, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tinha já alertado que o país seria obrigado a agir se as suas "linhas vermelhas" fossem atravessadas pelos Estados-membros da NATO - dizendo até que Moscovo encararia uma eventual instalação de certas capacidades de mísseis ofensivos em solo ucraniano como se fosse um "gatilho".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,4 milhões para os países vizinhos.

Leia Também: UE condena proibição de organizações de Direitos Humanos na Rússia

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