Três alunas processam Universidade de Harvard por assédio de docente
Estudantes de antropologia alegam que foram alvo de assédio sexual, abuso e retaliação de professor.
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Mundo Massachusetts
Três alunas de uma pós-graduação de antropologia decidiram processar a Universidade de Harvard alegando que a escola falhou em protegê-las de abuso sexual, assédio e retaliação de um professor em vim de carreira.
De acordo com a CNN, a ação foi movida na terça-feira, dia 8 de fevereiro, sendo que Margaret Czerwienski, Lilia Kilburn e Amulya Mandava alegam que o docente John Comaroff, que lecionava Estudos Africanos e Afro-Americanos e de Antropologia, "beijou e apalpou estudantes sem o seu consentimento, fez avanços sexuais indesejados e ameaçou sabotar as carreiras dos estudantes se reclamassem".
Segundo as alunas, a universidade não agiu após as denúncias de assédio o que demonstra "política institucional de indiferença: um sistema projetado para proteger a universidade, sua reputação e o corpo docente que sustenta essa reputação às custas de seus alunos", detalha o processo.
As jovens procuram uma indemnização por danos morais.
A Universidade de Harvard contesta, em declarações à CNN, as alegações do processo que dizem ser "de forma alguma uma representação justa ou precisa das medidas tomadas pela Universidade".
O docente é identificado no processo, mas não é apontado como réu. Este "nega categoricamente" ter assediado ou ameaçado qualquer estudante. Nega também as alegações de que beijou ou tocou inapropriadamente em alunas.
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