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EUA multiplicam oferta de testes e disponibilizam 10 milhões para escolas

Os Estados Unidos estão a multiplicar os seus esforços para aumentar a oferta dos testes covid-19, anunciando que irão disponibilizar cinco milhões de testes rápidos e cinco milhões de testes PCR às escolas a partir deste mês.

EUA multiplicam oferta de testes e disponibilizam 10 milhões para escolas
Notícias ao Minuto

06:33 - 13/01/22 por Lusa

Mundo Covid-19

As medidas, que servem para aliviar a escassez de testes e promover uma reabertura segura dos estabelecimentos de ensino, surgem poucos dias antes das seguradoras privadas reembolsarem os norte-americanos pelas testagens e do lançamento de um novo 'site' para os cidadãos solicitarem testes gratuitos para serem enviados pelo correio.

A diretora do Centro de Controlo de Doenças (CDC), Rochelle Walensky, deu hoje orientações sobre quando os norte-americanos devem usar os testes -- que estavam em falta, uma vez que viajaram e estiveram com familiares durante a época de Natal e Ano Novo.

"Os norte-americanos devem fazer um teste quando apresentam sintomas que parecem ser covid-19", indicou, incluindo febre, tosse, dor de garganta, sintomas respiratórios e dores musculares.

Rochelle Walensky lembrou ainda que as pessoas devem testar após contacto conhecido ao vírus, geralmente cinco dias depois à exposição, ou antes, como parte dos protocolos de testagem de escolas e outros locais de trabalho.

"Se se reunir com a família, se vai a uma reunião onde as pessoas são imunodeprimidas ou de onde são idosas ou onde há pessoas que pode não estar vacinadas ou mal protegidas, pode ser uma oportunidade para testar", acrescentou.

A iniciativa de testagem em escolas anunciada hoje ocorre depois de o maior sistema de ensino público do país, em Chicago, ter sido encerrado durante alguns dias, devido a um impasse entre professores e funcionários sobre as políticas de reabertura.

O encerramento das escolas foi considerado uma mancha para Joe Biden, que fez da reabertura das escolas -- e mantê-las abertas -- uma prioridade.

O secretário da Educação norte-americano, Miguel Cardona, disse que os estudantes precisam estar nas suas salas de aula e o anúncio mostra o compromisso da Administração Biden em ajudar as escolas a permanecerem abertas.

"Estamos a fazer tudo o que podemos para garantir que os nossos filhos tenham a oportunidade de permanecer na escola", referiu hoje Cardona no 'CBS Mornings'.

Os estados estão a pedir testes ao CDC, indicou o secretário da Educação, acrescentando que espera que a distribuição comece já na próxima semana.

"Reconhecemos que as escolas são polos da comunidade" e devem estar abertas ao ensino, anotou Miguel Cardona, dizendo que é "vital para os alunos".

Na segunda-feira, porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a Administração Biden foi "muito clara" ao dizer quer que "ver as escolas abertas".

A nova remessa de testes é suficiente para cobrir apenas uma pequena parte dos mais de 50 milhões de alunos e professores nas escolas do país, mas está no topo das prioridades na lei de alívio à covid-19, com 10 mil milhões de dólares (cerca de 8,8 mil milhões de euros) destinados a testes escolares e cerca de 130 mil milhões de dólares (cerca 114 mil milhões de euros) para manter os jovens e crianças nas escolas.

Administração Biden espera que os testes preencham as deficiências críticas nas escolas que estão a ter dificuldade em garanti-los através do financiamento federal ou que enfrentam surtos da variante Ómicron.

O governo norte-americano também está a trabalhar para direcionar outros centros de testagem para apoiar os programas de testes escolares, como a implementação de pontos da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) nas escolas.

Além disso, o CDC deve divulgar novas orientações no final desta semana para ajudar as escolas a implementar políticas do protocolo 'test-to-stay' ('teste para ficar', em tradução simples), nas quais as escolas utilizam testes rápidos para manter contactos de alto risco em sala de aula.

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