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Quatro militares e 12 rebeldes mortos em combates no leste da RDCongo

Um coronel, três soldados e 12 rebeldes foram mortos na segunda-feira em combates nas montanhas do leste da República Democrática do Congo (RDCongo), onde comunidades rivais disputam o controlo de terras, anunciou hoje fonte militar.

Quatro militares e 12 rebeldes mortos em combates no leste da RDCongo
Notícias ao Minuto

18:40 - 28/12/21 por Lusa

Mundo RDCongo

Na segunda-feira, "combates violentos opuseram as Forças Armadas da RDCongo (FARDC) e uma coligação rebelde Makanika-Twigwaneho e os seus aliados estrangeiros nas chamadas Terras Altas da região de Fizi", na província de Kivu do Sul, referiu um comunicado do Exército.

Quatro soldados "perderam a vida, incluindo o coronel Melchior Kembe Yaoundé, comandante do 121.º batalhão de reação rápida das FARDC" colocado nas Terras Altas, disse o major Dieudonné Kasereka, porta-voz do Exército no Kivu do Sul, que assina o comunicado.

O coronel foi morto quando se encontrava no quartel-general, acrescentou.

Os combates ocorreram em três posições do Exército nas aldeias de Chakira, Kamombo e Nyamara, atacadas pelos rebeldes, tendo 12 rebeldes sido abatidos, lê-se no comunicado.

A violência dos combates levou muitos civis a abandonarem as zonas dos confrontos, disseram vários membros de organizações da sociedade civil.

A coligação Twigwaneho (autodefesa) e Makanika afirmam defender os interesses dos Banyamulenge, tutsis da RDCongo, os quais têm origens de há várias gerações do Ruanda.

O coronel Michel Rukundo Makanika abandonou o Exército no início de 2020 com um grupo de soldados Banyamulenge.

"As mortes nos territórios de Mwenga e Fizi (Kivu do Sul) não têm nada a ver com conflitos comunitários. É uma rebelião total" organizada pela coligação Makanika-Twigwaneho, segundo o major Kasereka.

O porta-voz do Exército disse ainda que as forças armadas sofreram vários ataques da coligação nos últimos dois meses.

Na região das Terras Altas, conflitos mortais opõem os Banyamulenge aos membros das comunidades Bembe, Fuliro e Yiundu por disputas pela autoridade local, controlo de terras e recursos naturais.

Entre fevereiro de 2019 e junho de 2020, pelo menos 128 pessoas foram mortas nos confrontos entre milícias de comunidades que vivem nas Terras Altas, de acordo com o Escritório Conjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos, tendo a violência provocado 110.000 deslocados internos.

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