Desemprego juvenil. Espanha não consegue sair dos 30%
Os índices de desemprego continuam muito elevados no país vizinho, afetando principalmente a faixa etária dos 24 anos.
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Economia Espanha
Espanha é o país europeu com maiores índices de desemprego juvenil, atingindo os 30,6% em setembro, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Apenas a Costa Rica tem números superiores ao nosso país vizinho.
De acordo com o organismo, os mais afetados são os jovens na faixa etária dos 24 anos, apesar da recuperação exaltada pelo governo espanhol. Em agosto, os números chegavam aos 31,7% e, no final de 2020, ultrapassavam os 38%.
Contudo, dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o terceiro trimestre revelam que a recuperação perdeu fôlego, e as previsões apontam para que Espanha possa ficar abaixo dos 5% em termos de crescimento.
De facto, se na União Europeia (UE) e na OCDE os números do desemprego juvenil rondam os 16%, os valores espanhóis são quase o dobro. A diferença é ainda mais marcante se os compararmos com a Alemanha (6,6%), República Checa (6,3%), Dinamarca (9,6%) ou Polónia (11%), atingindo um patamar cinco, seis e até sete vezes maior.
O Funcas, centro de análise dedicado à investigação económica e social, concluiu que os níveis estão a chegar ao patamar anterior à pandemia, mas que ainda existe um deficit de 131 mil vagas de emprego por preencher, que aumenta se considerarmos apenas o setor privado.
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