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Stoltenberg pede que disputa não abra brecha na NATO

O secretário-geral da NATO defendeu hoje que os membros da aliança se devem concentrar no panorama geral, sem deixar que a disputa entre a França, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha abra uma brecha sem fim na organização.

Stoltenberg pede que disputa não abra brecha na NATO
Notícias ao Minuto

21:41 - 21/09/21 por Lusa

Mundo NATO

Jens Stoltenberg referia-se ao caso que envolve os três países e a Austrália, país que se tinha comprometido a comprar submarinos a França e que assinou um acordo com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, optando por comprar aos Estados Unidos submarinos nucleares, abandonando o acordo com França.

Austrália, Reino Unido e Estados Unidos anunciaram na semana passada a constituição de uma aliança, chamada AUKUS, de reforço de cooperação na área da defesa.

Sem tomar partido sobre o assunto, em declarações à agência de notícias AP, o secretário-geral da NATO preferiu falar na coesão sobre os principais objetivos da aliança.

"Compreendo perfeitamente a desilusão da França. Ao mesmo tempo, os aliados da NATO concordam com o quadro geral sobre os desafios mais importantes, e nisto é que temos de nos manter unidos" para enfrentar desafios comuns, incluindo um equilíbrio de poder global em mudança, disse, à margem da Assembleia Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque.

O responsável afirmou-se confiante que a França, o Reino Unido e os Estados Unidos "encontrarão um caminho para avançar e para não fazer com que este desacordo crie problemas duradouros para a aliança". "Porque todos nós vemos a necessidade de os aliados se manterem unidos e continuarem a modernizar e adaptar a NATO", acrescentou.

França tem repetidamente considerado o acordo como uma traição e os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia já expressaram solidariedade a França.

A Austrália argumenta que o acordo sobre os submarinos pretende proteger os seus interesses estratégicos no meio de uma ampla preocupação com a crescente assertividade da China.

O Reino Unido e os Estados Unidos insistiram que o caso não deveria abalar as suas relações globais com a França.

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