Julgamento de ex-Presidente sul-africano Zuma adiado para amanhã
Um tribunal sul-africano adiou para terça-feira o julgamento do ex-Presidente Jacob Zuma no caso de suborno e alegada corrupção pública na compra de armamento em 1999, a pedido dos seus advogados, foi hoje anunciado.
© Reuters
Mundo Jacob Zuma
O caso de suborno com 20 anos, que envolve Zuma e o fabricante francês de armamento, Thales, foi retomado hoje pelo Tribunal Superior, em Pietermaritzburg, a capital da província de KwaZulu-Natal, leste do país, uma das cidades mais atingidas na última semana pela onda de saques e violência que provocaram mais de 200 mortos.
O tribunal sul-africano deveria ouvir o apelo especial de Zuma para a exclusão do processo do procurador Billy Downer da Autoridade Nacional de Procuradoria (NPA, na sigla em inglês), no âmbito do Ministério Público.
Na audiência virtual, o advogado Dali Mpofu voltou a invocar a violação do "direito" de Zuma a um "julgamento justo", ao solicitar novo adiamento do processo.
O antigo Presidente sul-africano apareceu no ecrã, a partir da prisão, em Estcourt, KwaZulu-Natal, onde se encontra preso a cumprir pena de prisão de 15 meses por desrespeito ao Tribunal Constitucional, a mais alta instância judicial no país.
Jacob Zuma (2009-2018) enfrenta 18 acusações relacionadas com o caso, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-Presidente do país.
O fabricante francês do setor da Defesa enfrenta também acusações de corrupção e branqueamento de capitais. Tanto Zuma, como o grupo Thales sempre negaram as acusações.
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