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Moscovo rejeita pedido de compensação de Praga por explosão de paiol

A Rússia anunciou hoje ter rejeitado um pedido de compensação financeira da República Checa por explosões com vítimas mortais que destruíram um paiol de munições em 2014, pelas quais Praga responsabiliza Moscovo.

Moscovo rejeita pedido de compensação de Praga por explosão de paiol
Notícias ao Minuto

18:42 - 01/07/21 por Lusa

Mundo Moscovo

As autoridades russas anunciaram igualmente ter a intenção de convocar o embaixador checo em Moscovo, num novo episódio das tensões entre os dois países, que se intensificaram desde o final de abril.

As autoridades checas "avançaram com pedidos absurdos sobre uma compensação da Rússia por danos" causados em 2014 por duas explosões ocorridas num depósito de munições próximo da aldeia de Vrbetice, no leste da República Checa, declarou à imprensa a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

A porta-voz classificou como "inaceitável" a proposta de Praga "de discutir as suas pretensões" com vista a uma compensação e anunciou a convocação "em breve" do chefe da missão diplomática checa em Moscovo, Vitezslav Pivonka.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros checo, por seu lado, convocou na segunda-feira o embaixador russo para abordar esta questão das compensações pelas explosões, que fizeram dois mortos e nas quais estarão envolvidos dois agentes russos.

Na sequência destas acusações, em abril, os dois países expulsaram dezenas de diplomatas e outros funcionários das respetivas embaixadas e reduziram as suas relações ao mais baixo nível em décadas.

A Rússia classificou igualmente em maio a República Checa como "país hostil", numa lista recém-criada que inclui também os Estados Unidos.

Os agentes suspeitos de terem estado na origem do incidente de 2014 são dois presumíveis funcionários do GRU, os serviços secretos militares russos, e são os mesmos que são acusados do envenenamento do antigo agente duplo Serguei Skripal em Salisbury, Inglaterra, em 2018.

Segundo a imprensa, a destruição do paiol de munições checo tinha como alvo armas pertencentes a um comerciante búlgaro e provavelmente destinadas à Ucrânia.

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