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Rússia vai destacar mais 20 unidades militares para a fronteira ocidental

A Rússia vai destacar cerca de 20 novas unidades militares para a sua fronteira ocidental antes do final do ano, em resposta às ações da NATO, anunciou hoje o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu.

Rússia vai destacar mais 20 unidades militares para a fronteira ocidental
Notícias ao Minuto

13:11 - 31/05/21 por Lusa

Mundo Ministério da Defesa

"As ações dos nossos colegas ocidentais destroem o sistema de segurança global e levam-nos a tomar medidas razoáveis", explicou Shoigu, durante uma reunião no Ministério da Defesa.

"Estamos constantemente a melhorar a composição de combate das nossas Forças Armadas. Cerca de 20 unidades e formações militares serão colocadas no Distrito Militar Ocidental" antes do final do ano, acrescentou o ministro.

Shoigu disse que a ameaça militar continua a aumentar, à medida que os países da NATO intensificam o número de exercícios militares, a intensidade dos seus voos de aviões estratégicos e a presença dos seus navios de guerra com mísseis de cruzeiro.

O ministro da Defesa russo salientou que as medidas tomadas pela Rússia "são sincronizadas com o fornecimento de armas e de armamento modernos", acrescentando que, este ano, está previsto o fornecimento de cerca de duas mil armas às forças do Distrito Militar Ocidental, ao mesmo tempo que há planos para aprimorar a formação dos soldados.

Shoigu explicou ainda que a intensidade do treino dos navios da Frota do Báltico aumentou 30%, que foram realizados mais de 2.000 exercícios com vários tipos de armas e que os voos militares na região aumentaram 04%.

O anúncio do Ministério da Defesa russo acontece num momento de escalada de tensão entre a Rússia e os países da NATO, em particular os Estados Unidos, com acusações mútuas de desrespeito por tratados internacionais.

Por isso, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva -- que está de visita a Moscovo, desde domingo até terça-feira - defendeu que, hoje "mais do que nunca", devem ser mantidos abertos os canais diplomáticos entre os países ocidentais e a Rússia.

"Ter divergências, mesmo em questões fundamentais, e assumir valores e interesses diferentes, e até contraditórios, não nos impede de iniciar um diálogo político", disse Santos Silva, que se deslocou a Moscovo no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE que termina a 30 de junho, tendo no programa uma reunião bilateral com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.

Leia Também: Contingente de 146 militares portugueses parte amanhã para missão da NATO

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