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Madagáscar. Três anos de prisão para ex-chefe de gabinete de presidente

A antiga chefe de gabinete do presidente do Madagáscar, Andry Rajoelina, foi hoje condenada pela justiça britânica a três anos e meio de prisão por corrupção, depois de ter exigido subornos a uma empresa mineira.

Madagáscar. Três anos de prisão para ex-chefe de gabinete de presidente
Notícias ao Minuto

18:44 - 10/05/24 por Lusa

Mundo Madagáscar

Londres, 10 mai 2024 (Lusa) - A antiga chefe de gabinete do Presidente do Madagáscar, Andry Rajoelina, foi hoje condenada pela justiça britânica a três anos e meio de prisão por corrupção, depois de ter exigido subornos a uma empresa mineira.

Romy Andrianarisoa foi detida em agosto de 2023, em Londres, com um cidadão de nacionalidade francesa, descrito como seu "associado", Philippe Tabuteau, na sequência de uma investigação da Agência Nacional do Crime do Reino Unido (NCA).

Foi condenada por suborno em fevereiro por um tribunal britânico por ter exigido subornos para a concessão de licenças mineiras ao grupo mineiro britânico Gemfields, que detém a Oriental Mining em Madagáscar desde 2008.

No ano passado, a NCA, ao ser avisada pela Gemfields desta situação, colocou um agente infiltrado nas reuniões, que gravou áudios das mesmas.

Hoje, após a condenação, a NCA tornou públicas as seis gravações de Romy Andrianarisoa em que se ouve a chefe de gabinete a negociar subornos e a gabar-se da influência que tem sobre o seu "patrão", o Presidente Rajoelina.

A agência britânica declarou, na altura, que eram "suspeitos de tentar solicitar" somas no valor de 260.000 euros "e uma participação de 5%".

O juiz explicou hoje que era impossível determinar o montante exato em causa, mas disse que teria sido "substancial".

Romy Andrianarisoa, que se tinha declarado inocente, desempenhou um "papel de liderança" no caso e "abusou" de uma posição de "confiança e responsabilidade", disse o juiz Christopher Butcher ao proferir a sentença.

O cidadão francês, Philippe Tabuteau, foi condenado a 27 meses de prisão.

Madagáscar está classificado em 142.º lugar entre 180 países no Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional.

Leia Também: Madagáscar exige retirada da embaixadora da União Europeia

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