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Rajoy é "fraco" face a referendo independentista na Catalunha

O secretário-geral da Convergência Democrática da Catalunha (CDC), Josep Rull, classificou hoje o Partido Popular espanhol e o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, de "fracos" por não saberem lidar com a situação de um referendo à independência da Catalunha.

Rajoy é "fraco" face a referendo independentista na Catalunha
Notícias ao Minuto

16:30 - 25/01/14 por Lusa

Mundo CDC

Rull comparou Rajoy com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que considerou demonstrar "força" ao aceitar o mesmo desafio apresentado pela Escócia.

"Rajoy disse que não deixará os catalães votarem (...) Quem não quer deixar votar são os que se sentem fracos, porque os que estão confiantes no seu projeto não têm medo da democracia. Londres é forte, Madrid é fraca. Cameron é forte, Rajoy é fraco e só lhe resta impor porque não sabe gerir uma situação complexa", disse Rull.

Falando na convenção municipal da CDC em Calella (Barcelona), o secretário-geral da organização pediu ao PP no poder para "ser honesto e dizer que a Catalunha terá dificuldades porque ele fará o possível para que assim seja".

O primeiro-ministro espanhol reafirmou hoje a sua promessa de que não haverá uma consulta popular sobre a soberania da Catalunha e que Espanha não "se fragmentará" enquanto ele estiver à frente do executivo.

Rajoy, que encerrou a convenção do Partido Popular da Catalunha (PPC) com um discurso dedicado inteiramente ao debate sobre a independência da região, destacou um outro compromisso, o de que não fechará "a torneira" das ajudas económicas ao governo regional.

O chefe do executivo assegurou que não vai ouvir as vozes dos que pedem "que se feche a torneira" das ajudas do Estado ao governo regional da Catalunha, porque as consequências seriam pagas "por quem tem menos culpa", os cidadãos.

Mariano Rajoy criticou o discurso dos independentistas de que Espanha "rouba" a Catalunha, assinalando que o modelo democrático e autonómico se baseia na "solidariedade nos dois sentidos".

Garantiu que não pede a nenhum partido que renuncie às suas ideias, mas sim que "respeite as regras de convivência" e lamentou que haja quem já decidiu "tudo unilateralmente", desde o referendo até à data em que se realizará a consulta, passando pelas perguntas a fazer.

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