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Maduro diz-se comprometido com a agenda de desenvolvimento sustentável

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participou hoje virtualmente na cimeira da ONU sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODS) com os quais afirmou estar comprometido e destacou "o progresso" conseguido pelo chavismo em 20 anos.

Maduro diz-se comprometido com a agenda de desenvolvimento sustentável
Notícias ao Minuto

19:08 - 18/09/20 por Lusa

Mundo Venezuela

"Não haverá agressão imperial, bloqueio, nem sanções que detenham o rumo da Venezuela (...) ratificamos o nosso compromisso programático para o cumprimento da agenda 2030 e a proteção integral do nosso povo em todos os aspetos do seu desenvolvimento sustentável", disse.

Nicolás Maduro explicou que a Venezuela tem sido afetada por sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos, mas que está "em pé como Presidente Constitucional da Venezuela", junto dos venezuelanos que definiu como "um povo heroico que resiste e vence as mais diversas agressões do império mais poderoso da humanidade".

"Estamos no ano 2020, no decorrer de uma segunda gesta da independência, na defesa da nossa soberania, dos recursos naturais e do nosso direito aos desenvolvimentos. A pesar das dificuldades e agressões, estamos hoje em ofensiva para cumprir a agenda 2030", disse.

Por outro lado, explicou que nos últimos 20 anos o Governo venezuelano avançou na consolidação de um sistema de proteção social com os programas estatais "Missões" e "Grandes Missões", que "apesar dos desafios que impõem atualmente a pandemia da covid-19 e os bloqueios económicos e financeiros, se mantêm e se consolidam".

Precisou os comités locais de abastecimento e produção distribuem bolsas com alimentos a preços subsidiados a sete milhões de famílias venezuelanas que a Grande Missão Habitação Venezuelana construiu mais de três milhões de habitações sociais dignas, respeitando o conceito de habitat e de comunidade.

Também quase cinco milhões de venezuelanos recebem uma pensão de velhice e que seis milhões de crianças se beneficiam de programas de atenção escolar.

Segundo Nicolás Maduro, 99% dos venezuelanos que foram diagnosticados com a covid-19 foram atendidos pelo sistema de saúde público venezuelano, "que garante a atenção médica e a distribuição gratuita de medicamentos".

"Graças ao investimento feito nos últimos 20 anos, temos garantido a atenção médica no sistema de saúde público venezuelano", disse.

Segundo a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) "4,7 milhões de venezuelanos residem atualmente no estrangeiro, a grande maioria deles em países da América do Sul" naquele que é "o maior êxodo na história recente da região".

Os venezuelanos "continuam saindo da Venezuela para fugir da violência, da insegurança e de ameaças, assim como da falta de alimentos, medicamentos e serviços essenciais" explica a ACNUR na versão em castelhano da sua página web.

"Os acontecimentos políticos, de Direitos Humanos e socioeconómicos na Venezuela, obrigam um número crescente de crianças, mulheres e podres a viajar para países vizinhos e mais além. Muitos chegam assustados, cansado e em extrema necessidade de assistência", explica.

A sondagem sobre condições de vida (Encovi) divulgada recentemente pela Universidade Católica Andrés Bello (situada em Caracas) dá conta que em julho de 2020 "uma em cada dez crianças com menos de 5 anos", aproximadamente 166.000, padece de desnutrição, tendo em conta a relação entre o peso e a idade. Por outro lado, tendo em conta o tamanho e a idade o número aumenta para três em cada 10, e aproximadamente 639.000 crianças.

Na Venezuela estão confirmados 64.284 casos de contágio com novo coronavírus. Estão ainda confirmadas 520 mortes associadas a covid-19 e 52.564 pessoas recuperaram da doença.

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