Nações Unidas condenam atentado suicida no Mali
O Conselho de Segurança e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenaram hoje o atentado suicida no norte do Mali que matou dois soldados senegaleses da ONU, além de outros mlitares, reivindicado pelos jihadistas.
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Mundo Soldados
Ban Ki-moon indicou, num comunicado, que pelo menos sete capacetes azuis e quatro soldados malianos também morreram no atentado.
"Todos os responsáveis por este ato criminoso devem ser julgados", declarou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, acrescentando que a população deve apoiar o processo de paz através do voto na segunda volta das eleições parlamentares de domingo.
Antes, o Conselho de Segurança apresentou a sua "mais firme condenação ao atentado liderado por assaltantes armados e não identificados" contra a força da ONU no Mali, a Minusma, no norte do país, segundo um comunicado divulgado este sábado.
"Os membros do Conselho de Segurança reiteram o seu apoio total à Minusma e às forças francesas que as suportam", refere o texto.
Este órgão da ONU sublinhou que os responsáveis deste ataque devem prestar contas e apelou ao governo do Mali para investigar rapidamente este atentado para que os seus autores possam ser julgados.
O atentado suicida aconteceu em Kidal, no norte do Mali, e provocou também vários feridos, após a explosão de um veículo armadilhado e foi reivindicado já por um jihadista do Mali, Sultan Ould Badi, em contacto telefónico para a AFP.
A França, que lançou uma operação militar no Mali no passado mês de janeiro, a pedido das autoridades de Bamako, para travar o avanço dos islamitas que se deslocavam do norte para a capital, começou a retirar as suas tropas em abril, ficando a presença militar estrangeira nas mãos da Minusma.
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