Sandy Hook: Pai de vítima mortal vence processo contra conspiracionistas
O massacre na escola primária de Sandy Hook, em Newtown, no estado do Connecticut, fez 26 vítimas mortais, sendo que 20 eram crianças.
© REUTERS/Eric Thayer
Mundo Sandy Hook
O pai de um menino que foi assassinado no ataque à escola primária de Sandy Hook venceu uma luta num tribunal de Wisconsin contra um conspiracionista que alega que o massacre - que tirou a vida a 20 crianças - nunca aconteceu.
Leonard Pozner, que perdeu o filho Noah, de apenas seis anos, deverá receber 450 mil dólares por causa do livro 'Nobody Died at Sandy Hook' ('Ninguém morreu em Sandy Hook'), onde se lê que a certidão de óbito de Noah é falsa e que o pai é um ator.
Os autores do livro são James Fetzer e Mike Palacek. Palacek chegou a acordo com Pozner à margem do julgamento, mas Fetzer continuou com o processo. Agora, diz que a sentença é "absurda" e indica que vai recorrer, segundo escreve o Guardian.
Pozner disse em tribunal, no mês passado, que sofre de stress pós-traumático por causa do assédio e perseguição que o livro gerou, incluindo ameaças de morte de Lucy Richards, membro de um grupo que acredita que o massacre de Sandy Hook foi criado como um artifício para avançar a luta pelo controlo de armas.
O tiroteio na escola primária de Sandy Hook, em Newtown, no estado do Connecticut, aconteceu a 14 de dezembro de 2012, tendo resultado na morte de 20 crianças, entre os seis e os sete anos de idade, e seis adultos.
Alguns pais de crianças assassinadas chegaram a ser importunados por adeptos destas teorias da conspiração, associados à extrema-direita e aos lóbis das armas, o que levou à abertura de processos contra estes grupos.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com