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Estados Unidos acusam governo afegão de laxismo e suspendem ajuda

Os Estados Unidos acusaram hoje o governo afegão de ineficácia a combater a corrupção e anunciaram um corte superior a 160 milhões de dólares na ajuda direta ao executivo, a menos de 10 dias das presidenciais no Afeganistão.

Estados Unidos acusam governo afegão de laxismo e suspendem ajuda
Notícias ao Minuto

17:02 - 19/09/19 por Lusa

Mundo Estados Unidos

A decisão, detalhada pelo chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, é uma humilhação para o presidente Ashraf Ghani, candidato à reeleição a 28 de setembro, que se mostrou muito crítico em relação ao acordo de paz negociado entre Washington e os talibãs, antes do presidente norte-americano, Donald Trump, ter acabado com as negociações.

"Queremos que os fundos de assistência que fornecemos ao Afeganistão sirvam os interesses de todos os cidadãos afegãos", declarou Mike Pompeo num comunicado.

"Os dirigentes afegãos que não cumpram estes critérios" de luta contra a corrupção "devem prestar contas", adiantou.

Pompeo indicou que "devido a atos identificados de má gestão por parte do governo afegão em matéria financeira e de corrupção", o governo norte-americano irá cortar cerca de 100 milhões de dólares (à volta de 90 milhões de euros) destinados a um vasto projeto de infraestruturas energéticas".

O secretário de Estado precisou que Washington financiará o projeto diretamente em vez de enviar o dinheiro para as autoridades afegãs, denunciando "a incapacidade do governo afegão de utilizar de modo transparente o dinheiro público norte-americano".

Pompeo disse ainda que serão suspensos 60 milhões de dólares de ajuda (54 milhões de euros), apontando "a ausência de transparência sobre as decisões" da autoridade nacional afegã encarregada de centralizar os contratos públicos.

"(...) concluímos que a Comissão de avaliação e de supervisão do governo afegão era incapaz de ser um parceiro no esforço internacional para construir um melhor futuro para os afegãos", acusou o secretário de Estado, adiantando: "Vamos deixar de financiar esta entidade no final do ano".

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