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Pelo menos 22 mortos em ataque em Cabul reivindicado pelos talibãs

Pelo menos 22 pessoas morreram e 38 ficaram feridas num atentado reivindicado pelos talibãs contra um escritório do Ministério da Defesa em Cabul, horas depois de outro ataque no norte do Afeganistão que deixou 26 mortos, segundo as autoridades.

Pelo menos 22 mortos em ataque em Cabul reivindicado pelos talibãs
Notícias ao Minuto

14:44 - 17/09/19 por Lusa

Mundo Cabul

Entre os mortos no atentado de Cabul encontram-se "seis membros das forças de segurança", afirmou o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Nasrat Rahimi, num comunicado.

Os talibãs também reivindicaram a autoria do ataque de hoje no norte do Afeganistão, que ocorreu durante uma ação de campanha do Presidente afegão, Ashraf Ghani.

Num comunicado, o porta-voz do grupo extremista, Zabihullah Mujahid, assumiu a responsabilidade pelos dois ataques.

O ataque contra a ação de campanha do Presidente afegão na província de Parwan deixou, segundo o grupo extremista, "28 membros das forças de segurança mortos, incluindo guardas do palácio presidencial e forças especiais".

A explosão ocorreu às 12:00 locais (08:30 em Lisboa) e a bomba estava num carro da polícia.

O porta-voz da campanha do Presidente, Hamed Aziz, disse que Ghani estava no local, mas que está seguro e saiu ileso do ataque.

O grupo justificou o ataque nas proximidades da campanha de Ghani por considerar "falsas" as eleições presidenciais agendadas para 28 de setembro e lembrou que já tinha "advertido as pessoas a não irem a esses atos eleitorais", que considerou alvos militares.

Pouco depois, ocorreu o segundo ataque em Cabul, capital do Afeganistão, contra o escritório do Ministério da Defesa, segundo o porta-voz dos talibãs, que "causou a morte de dezenas de soldados e funcionários do Ministério".

No passado mês de agosto, os talibãs ameaçaram boicotar todo o processo eleitoral com violência, a fim de impedir a sua realização, considerando que são manipulados por potências estrangeiras.

O Afeganistão tem sido palco de ataques frequentes, numa altura em que o país se prepara para as eleições presidenciais, agendadas para o final deste mês.

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