Desde o fim de abril, que o regime sírio e o seu aliado russo intensificaram os ataques sobre a província de Idleb e arredores. Os bombardeamentos mataram mais de 540 civis, segundo o Observatório, e forçaram à fuga cerca de 330.000 pessoas, depois da ONU.
A província de Idleb está em grande parte nas mãos do grupo 'jihadista' Hayat Tahrir al-Chamu (HTS, o braço sírio da Al-Qaida), que controla também, com grupos rebeldes, alguns setores das províncias vizinhas de Alep, de Hama e de Lattaquié, maioritariamente sob controlo do regime sírio.
Sete civis, entre os quais uma menina, foram mortos com tiros de artilharia e raides aéreos do regime no norte da província de Hama, indicou o OSDH, que dispõe de uma vasta rede de fontes no país em guerra.
Quatro outros civis, entre eles um homem e a sua jovem filha, foram mortos num ataque do regime sírio perto de Maaret al-Noomane, localidade também situada na província de Idleb, segundo a ONG.
Na mesma província, uma terceira criança foi morta com um tiro de roquete na aldeia de Jadariya, adiantou a OSDH.
Entre sexta e sábado, os bombardeamentos tinham causado a morte de 20 civis, dos quais seis eram crianças, na mesma província de Idleb, acrescentou a mesma fonte.
No total, 25 estruturas médicas foram destruídas desde o fim de abril pelos bombardeamentos no sul da província de Idleb e no norte da vizinha Hama, segundo a ONU.
A guerra na Síria começou em 2011 com a repressão de manifestações pró-democracia, e já fez mais de 370.000 mortes.