No domingo a agência noticiosa oficial Sana afirmou que quatro civis tinham sido mortos num bombardeamento israelita na Síria, país em guerra e vizinho de Israel.
Israel, que recusou fazer comentários sobre o bombardeamento, raramente confirma os seus ataques aéreos na Síria, embora nos últimos meses tenha reivindicado alguns.
Segundo o OSDH, Israel realizou ataques perto da capital síria, Damasco, e na província de Homs (centro), causando 15 mortos, entre os quais seis civis e nove combatentes pró-regime.
A ONG indicou que os bombardeamentos de domingo atingiram posições iranianas perto de Damasco e tiveram como alvo um centro de investigação e um aeroporto militar a oeste da cidade de Homs, onde estão destacados combatentes do movimento xiita libanês Hezbollah e iranianos.
"As autoridades israelitas praticam cada vez mais o terrorismo de Estado", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio num comunicado divulgado pela Sana.
"A última odiosa agressão insere-se nas tentativas constantes de Israel para prolongar a crise na Síria", adiantou.
Após o ataque, o ministério apresentou queixa junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo a Sana.
Desde que a guerra da Síria foi desencadeada em 2011, Israel realizou vários ataques contra o exército sírio, mas também contra as forças do Irão e do Hezbollah, aliados do regime de Bashar al-Assad e inimigos do Estado hebreu.
A guerra da Síria já causou mais de 370.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.
