Kremlin alerta Zelensky que pediu mais sanções aos EUA contra Rússia
O Kremlin alertou hoje o novo Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, que pediu aos Estados Unidos novas sanções económicas contra a Rússia, considerando que isso não favorecerá uma resolução da guerra no leste da Ucrânia.
© Reuters
Mundo Rússia
"É uma retórica que não ajudará a Ucrânia a resolver o problema no sudeste", declarou aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, referindo-se às regiões separatistas ucranianas onde uma guerra desencadeada na primavera de 2014 já causou perto de 13.000 mortos.
Volodymir Zelensky, 41 anos, tomou posse na segunda-feira, tendo afirmado que a sua prioridade é acabar com o conflito com os separatistas pró-russos.
"Não ultrapassaremos a agressão russa sozinhos", disse Zelensky num encontro com responsáveis norte-americanos à margem daquela cerimónia, adiantando que é necessário "aumentar as sanções", segundo declarações divulgadas pela presidência.
A delegação era liderada pelo secretário da Energia norte-americana, Rick Perry.
Dmitri Peskov disse hoje que apenas a Ucrânia pode acabar com o conflito no leste do país, seguindo os acordos de paz de Minsk negociados em 2015 por Kiev, Moscovo, Berlim e Paris.
"Os Estados Unidos não podem completar a lista (das imposições) dos acordos de Minsk, tal como a Rússia. É Kiev que pode e que o deve fazer", declarou.
Os acordos de Minsk permitiram reduzir consideravelmente os confrontos no leste da Ucrânia, mas continuam a acontecer regularmente episódios de violência na linha da frente. Quanto à componente política permaneceu letra morta, rejeitando os beligerantes a responsabilidade pelo fracasso.
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