EUA apelam à libertação do chefe de gabinete de Juan Guaidó
Os Estados Unidos apelaram hoje à libertação imediata do chefe de gabinete do autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, após a sua detenção pelos serviços de informação venezuelanos.
© Reuters
Mundo Venezuela
"Os Estados Unidos condenam as ações realizadas pelos serviços de informação (do regime do Presidente venezuelano Nicolás Maduro) e a detenção de Roberto Marrero, chefe de gabinete do Presidente interino" Juan Guaidó, declarou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
"Nós apelamos à sua libertação imediata e vamos pedir a responsabilização de todos os envolvidos", disse Pompeo.
As forças de segurança venezuelanas detiveram hoje o chefe de gabinete do líder opositor Juan Guaidó durante buscas na sua casa, anunciou um deputado da oposição.
O advogado Roberto Marrero foi levado por agentes dos serviços de informação numa operação realiza muito cedo hoje em Caracas, disse o parlamentar Sergio Vergara, cuja residência fica nas proximidades e que também foi alvo de buscas.
Vergara disse que foi acordado por fortes pancadas na porta e que os agentes lhe apontaram armas.
"Sequestraram Roberto Marrero, chefe do meu escritório (...). A operação começou às 02:00 horas aproximadamente. Nós não sabemos do seu paradeiro. Ele deve ser libertado imediatamente", escreveu por seu lado Juan Guaidó, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
Marrero e Vergara acompanharam Guaidó numa viagem recente a países da América Latina para aumentar o apoio internacional aos seus esforços para remover Maduro da Presidência venezuelana.
Vergara também publicou uma mensagem na mesma rede social sobre este episódio e referiu que as forças de segurança venezuelanas estavam a violar a sua imunidade parlamentar.
Os Estados Unidos e cerca de 50 países da comunidade internacional, incluindo Portugal, reconheceram o opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como Presidente interino da Venezuela, negando a legitimidade do governo liderado pelo Presidente Nicolás Maduro.
Na Venezuela, a confrontação entre as duas fações tem tido repercussões políticas, económicas e humanitárias.
No país residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.
Os mais recentes dados das Nações Unidas estimam que o número atual de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo se situa nos 3,4 milhões.
Só no ano passado, em média, cerca de 5.000 pessoas terão deixado diariamente a Venezuela para procurar proteção ou melhores condições de vida.
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