Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 12º MÁX 17º

Venezuela: Universidade rejeita que sabotagem esteja na origem do apagão

A faculdade de Engenharia da Universidade Central da Venezuela rejeitou hoje a hipótese de sabotagem, como foi defendido pelo Presidente Nicolás Maduro, para explicar o apagão que tem afetado o país nos últimos dias.

Venezuela: Universidade rejeita que sabotagem esteja na origem do apagão
Notícias ao Minuto

23:51 - 13/03/19 por Lusa

Mundo Eletricidade

Segundo um relatório concluído hoje, a responsabilidade do apagão deveu-se a uma falha nas linhas de transmissão ou nas salas geração.

No documento, a faculdade concluiu que a responsabilidade da situação pode ter sido devido a um incêndio que afetou três linhas de transmissão e que retirou a sincronia na central hidroelétrica de Guri.

Outras das possibilidades avançadas é que as turbinas da "casa de máquinas II" do complexo hidroelétrico, o mais importante da Venezuela, sofreram danos que obrigaram a um racionamento elétrico em várias regiões.

As conclusões deste relatório contradizem a versão oficial, defendida pelo Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sobre um alegado ataque cibernético à hidroelétrica de Guri atribuído aos Estados Unidos e à oposição no país sul-americano.

Para aprofundar as razões da falha de energia, Nicolás Maduro já ordenou a criação de uma comissão especial que vai responder diretamente a si e que contará com o apoio dos seus aliados da Rússia, China, Irão e Cuba.

Já a oposição, liderada por Juan Guaidó tem uma posição que coincide com os especialistas, salientando que existe uma má gestão dos recursos destinados ao setor elétrico na Venezuela.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório