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Venezuela: Atacado hotel onde se hospedavam jornalistas em Ureña

As forças de segurança estatais venezuelanas atacaram hoje um hotel onde se hospedavam jornalistas nacionais e internacionais, na localidade venezuelana de Ureña, próxima da fronteira com a Colômbia, denunciou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

Venezuela: Atacado hotel onde se hospedavam jornalistas em Ureña
Notícias ao Minuto

23:31 - 23/02/19 por Lusa

Mundo Sindicatos

"Alerta, oficiais dos corpos de segurança do Estado atacaram o hotel onde se hospedam as equipas de imprensa nacional e internacional, em Ureña, Táchira" (Venezuela), denunciou o SNTP na sua conta do Twitter.

Segundo o SNTP, as forças de segurança venezuelanas "lançaram bombas de gás lacrimogéneo e romperam os vidros das instalações" do hotel.

Por outro lado, o SNTP denuncia que o operador de câmara da TV Venezuela e VivoPlay, Alonso Centeno, foi ameaçado por coletivos armados.

"Os coletivos armados apontaram-lhes as armas, durante confrontos em Santo António de Táchira (...) tendo sido roubada uma equipa da (estação de televisão) Venevisión", explica.

Segundo o SNTP, oficiais da Guarda Nacional (a polícia militar venezuelana) roubaram o elemento da agência AP Cleybor Saint John, em Ureña.

Cleybor foi agredido e tiraram-lhe a máscara antigás.

Na mesma localidade, o jornalista Lenín Danieri foi ferido com tiros de borracha enquanto cobria a entrada de ajuda humanitária por uma das pontes do Estado de Táchira.

"A jornalista sueca Annika H Rothstein foi detida por grupos paramilitares nas proximidades da fronteira com a Colômbia. Roubaram-lhe o equipamento, foi golpeada e ameaçada de morte", denuncia o SNTP, indicando que a jornalista acabou por ser libertada duas horas depois do incidente.

Ainda segundo o SNTP, funcionários da Guarda Nacional Bolivariana e da Polícia Nacional Bolivariana atacaram os jornalistas Dani Sousa, Gastrón Carmona, Pascualle Filardo e Héctor Andrés Segura, com bombas de gás lacrimogéneo, em Barquisimeto, no centro do país.

Ainda em Barquisimeto, Pascual Filardo, fotógrafo do Diário La Prensa foi ferido numa perna por uma bomba de gás lacrimogéneo lançada pela Guarda Nacional Bolivariana, contra manifestantes, junto de uma base militar.

O SNTP denunciou ainda que a empresa estatal CANTV, a principal do país, bloqueou o acesso a várias páginas na Internet, entre elas o portal do jornal El Tiempo.

"Enquanto Nicolás Maduro fecha mais meios (de comunicação), aumenta a repressão das suas forças policiais. Censura é ditadura", explica o SNTP, no Twitter.

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