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Austrália pondera apoiar Guaidó, Japão pede recuperação da democracia

A Austrália afirmou estar a considerar apoiar Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino da Venezuela, na sequência do apoio público manifestado por vários países.

Austrália pondera apoiar Guaidó, Japão pede recuperação da democracia
Notícias ao Minuto

08:32 - 24/01/19 por Lusa

Mundo Venezuela

A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Marise Payne, afirmou que a "deterioração política, económica e humanitária na Venezuela, com efeitos significativos em toda a América Latina" leva Camberra a considerar apoiar Juan Guaidó.

Já o porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, afirmou que a Venezuela deve "recuperar a democracia" rapidamente.

Juan Guaidó autoproclamou-se, na quarta-feira, Presidente interino da Venezuela, perante milhares de pessoas concentradas em Caracas.

Engenheiro mecânico, de 35 anos, Juan Guaidó tornou-se rapidamente o rosto da oposição venezuelana ao assumir, a 03 de janeiro, a presidência da Assembleia Nacional, única instituição à margem do regime vigente no país.

Os Estados Unidos, à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a quase toda a América Latina que já reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela.

México, Bolívia, Cuba, Rússia e Turquia mantêm-se ao lado de Nicolas Maduro, que consideraram ser o Presidente democraticamente eleito da Venezuela.

Por seu lado, a UE defendeu a legitimidade democrática do parlamento venezuelano, e sublinhou que "os direitos cívicos, a liberdade e a segurança de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo do seu Presidente, Juan Guaidó, devem ser plenamente respeitados". Bruxelas instou também à "abertura imediata de um processo político que conduza a eleições livres e credíveis, em conformidade com a ordem constitucional".

Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, sublinhou o pleno respeito pela "vontade inequívoca" mostrada pelo povo da Venezuela e disse esperar que Nicolas Maduro "compreenda que o seu tempo acabou" e apelou à realização de "eleições livres".

Nicolás Maduro iniciou a 10 de janeiro o segundo mandato de seis anos como Presidente da Venezuela, após uma vitória eleitoral cuja legitimidade não foi reconhecida nem pela oposição, nem pela maior parte da comunidade internacional.

A Venezuela enfrenta uma grave crise política e económica que levou 2,3 milhões de pessoas a fugir do país desde 2015, segundo dados da ONU.

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