Desmond Tutu apela à eutanásia regulamentada após detenção de ativista
O antigo arcebispo sul-africano Desmond Tutu afirmou hoje que as pessoas com doenças terminais devem ter o direito a uma "morte assistida digna", após uma acusação de homicídio contra um ativista pela legalização da eutanásia.
© Reuters
Mundo África do Sul
Desmond Tutu, Prémio Nobel da Paz em 1984, disse que "os legisladores devem dedicar-se, permitir e regular adequadamente" a escolha de como e quando morrer para as pessoas que estão prestes a morrer.
Tutu, de 86 anos, tomou esta posição após a prisão de Sean Davison, que fundou a Dignity SA, organização que defende a legalização da eutanásia.
Sean Davison está a ser acusado pela morte de um amigo, Anrich Burger, que ficou tetraplégico após um acidente de carro, segundo a imprensa local.
O suicídio medicamente assistido ou a eutanásia voluntária é ilegal na África do Sul, mas nos últimos anos tem havido crescentes pedidos para que seja legalizada.
Apenas alguns países, como a Bélgica, o Luxemburgo, a Holanda e alguns estados dos Estados Unidos permitem a eutanásia.
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