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Casos de irregularidade na obtenção de diplomas atingem Governo espanhol

Um caso de alegadas irregularidades na obtenção de um mestrado por parte de uma ministra do Governo socialista espanhol juntou-se hoje a outros que nos últimos meses atingiram responsáveis do Partido Popular (PP, direita).

Casos de irregularidade na obtenção de diplomas atingem Governo espanhol
Notícias ao Minuto

12:55 - 10/09/18 por Lusa

Mundo Carmen Montón

O caso mais recente, que envolve a ministra da Saúde, Consumo e Bem-Estar Social, Carmen Montón, foi noticiado pelo diário digital eldiario.es, mas a governante negou hoje em Madrid ter cometido qualquer irregularidade na obtenção do seu mestrado em Estudos de Género.

"Não cometi nenhuma irregularidade", assegurou Carmen Montón numa conferência de imprensa que convocou para dar explicações sobre o caso.

Eldiario.es publicou que Carmen Montón obteve no ano letivo 2010/2011 um mestrado "cheio de irregularidades", após ter obtido resultados positivos em metade das disciplinas sem assistir às aulas e sem contactar com os professores.

Segundo o jornal, a ministra terá ainda pago a matrícula três meses fora do prazo e iniciado o curso quatro meses mais tarde, além de que a data do diploma não coincide com a da secretaria.

Na conferência de imprensa, a ministra garantiu que terminou o mestrado "de acordo com todas as instruções" que lhe foram dadas e recusou ter "solicitado qualquer validação de uma assinatura".

Montón descartou a possibilidade de se demitir e defendeu que o seu caso "não tem nada a ver com outros casos".

As supostas irregularidades da ministra socialista somam-se a outros casos polémicos que têm como denominador comum a Universidade Rei Juan Carlos de Madrid e que estão a ser investigados pela Justiça.

A ex-presidente da Comunidade Autónoma de Madrid Cristina Cifuentes, do Partido Popular (PP, direita), demitiu-se em 25 de abril último depois de um mês a defender a legalidade do seu mestrado em Direito Autonómico e em que sustentou que cumpriu todas as condições para obter o diploma.

Por outro lado, uma magistrada considerou que existem "indícios de responsabilidade penal" na obtenção por parte de Pablo Casado, presidente do PP, do seu mestrado em Direito Autonómico em 2008-2009, e decidiu em 06 de agosto último transferir o caso para o Supremo Tribunal por se tratar de uma pessoa com jurisdição especifica, como o acordado a altos cargos do Estado.

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