Fogo no Museu Nacional: "Não há nada mais fértil do que cinzas", diz Pelé
Reação do antigo futebolista no Twitter está a gerar polémica no Brasil.
© Reuters
Mundo Polémica
Numa altura em que os brasileiros ainda estão a recuperar da perda de 200 anos de história do país depois de um incêndio ter destruído o Museu Nacional do Brasil, as palavras de Pelé não estão a ser bem recebidas.
A lenda do futebol mundial reagiu no seu Twitter ao incêndio, mas os internautas mostraram-lhe o 'cartão vermelho' face à sua escolha de palavras.
“Não há nada mais fértil do que as cinzas. Do que restou do nosso Museu Nacional, precisamos reconstruir com novas ideias, novas energias”, escreveu Pelé no Twitter.
There is nothing more fertile than ashes. From the remains of our National Museum, we must re-build with new ideas and new energy. // Não há nada mais fértil que as cinzas. Do que restou do nosso Museu Nacional, precisamos reconstruir com novas ideias, novas energias. https://t.co/UkpP86VqHe
— Pelé (@Pele) September 4, 2018
Não tardaram as críticas ao Rei nas redes sociais.
Q belo dia p ser cego e nao ter visto esse post
— Madotsuki capopera (@Tio_peo) September 4, 2018
Sim Pelé, existe uma coisa mais fértil do que as cinzas... o conteúdo de seu cérebro.
— Ursal de Raiz (@slateraptor) September 4, 2018
With all my respect for you Mr Arantes. Posting s*** like this on twitter it's hard to defend you // Com todo meu respeito por você Sr Arantes. Postando m****como essa no twitter fica difícil te defender.
— Henrique Mello (@_rickorn) September 4, 2018
Houve até quem relembrasse uma afirmação célebre de Romário.
— Marcinho (@MarcioMendex) September 4, 2018
Pelé foi um dos melhores jogadores da história do futebol mundial, mas tem um registo extenso de polémicas declarações fora das quatro linhas. Durante a ditadura militar no Brasil, afirmou que o “brasileiro não sabe votar” e em 2014 voltou a estar envolvido em polémica quando desvalorizou a morte de um operário nas obras de construção de um dos estádios para o Mundial no Brasil que se realizou nesse ano.
“O acidente é normal, são coisas da vida, pode acontecer. Foi um acidente, morreu. Isso não me assusta. O que me preocupa é a forma como está a ser administrada a entrada e a saída de turistas nos aeroportos”, referiu na altura.
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