Bióloga norte-americana ganha Prémio Princesa das Astúrias da Concórdia
A bióloga marinha norte-americana Sylvia Earle foi distinguido hoje em Oviedo (Espanha) com o Prémio Princesa das Astúrias da Concórdia 2018, pelo sua dedicação, durante mais de seis décadas, à exploração e investigação dos oceanos.
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Mundo Sylvia Earle
O júri do prémio distinguiu o papel da bióloga norte-americana na exploração e investigação dos oceanos, no conhecimento dos fundos marinhos e na conservação integral dos mares, que se converteram num dos desafios ambientais dos nossos tempos.
Conhecida como a "Dama das Profundidades, o seu amplo trabalho foi "fundamental" para a tomada de consciência da importância do oceanos como uma riqueza comum, em risco grave pela acumulação de plásticos e outros produtos que ameaçam a saúde humana e a biodiversidade", observa o jurado.
Nascida em 1935, Sylvia Earle dedicou toda a sua vida à investigação e à exploração dos fundos marinhos e à conservação dos oceanos, tendo realizado mais de cem expedições em todo o mundo.
Tem mais de 25 doutoramentos honoris causa, a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos considerou-a como uma "lenda viva", e foi designada "heroína do planeta" pela Time, em 1998, entre muitas outras distinções que recebeu ao longo da sua vida.
O Prémio Princesa das Astúrias da Concórdia foi concedido, em anos anteriores, a personalidades ou entidades como a União Europeia (2017), Aldeias de Crianças SOS (2016), os heróis de Fukushima (2011), UNICEF (2006), Adolfo Suárez (1996) e rei Hussein da Jordânia (1995), entre outros.
Este é o oitavo galardão que a fundação espanhola anunciou este ano, depois já ter concedido à organização Amref o prémio da Cooperação Internacional, à jornalista mexicana Alma Estela o da Comunicação, ao cineasta norte-americano Martin Scorsese o das Artes, aos alpinistas Reinhold Messner (Itália) e Krzysztof Wielicki (Polónia) o dos Desportos, à escritora francesa Fred Vargas o das Letras, ao filósofo norte-americano Michael J.Sandel o das Ciências Sociais e, ao biólogo sueco Svante Pääbo, o da Investigação Científica e Técnica.
Cada premiado recebe uma escultura do pintor e escultor espanhol Joan Miró -- símbolo que representa o galardão -, 50.000 euros, um diploma e uma insígnia entregues numa cerimónia solene presidida pelo rei de Espanha, Felipe VI, que terá lugar em outubro no teatro Campoamor, em Oviedo.
Os Prémios Princesa das Astúrias distinguem o "trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário" realizado por pessoas ou instituições a nível internacional.
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