Mais de um século após injustiça, pugilista recebe perdão de Trump
O racismo e o preconceito inscritos na lei estiveram na origem da condenação. Mais de um século após injustiça, perdão chegou finalmente por parte do presidente dos Estados Unidos.
© Reuters
Mundo Casa Branca
Donald Trump concedeu esta quinta-feira um perdão presidencial a Jack Johnson, pugilista condenado em 1913 por "transporte de uma mulher branca" de um estado norte-americano para outro.
Na acusação, o transporte da mulher em causa, Belle Schreiber, foi justificado por ter sido para fins "imorais". Belle era na altura uma antiga prostituta que mantinha há muito uma relação amorosa com o pugilista.
Jack Johnson, negro e então uma estrela no pugilismo, acabaria por ser condenado a um ano de cadeia. Optou por fugir, voltando em 1920 aos Estados Unidos para cumprir a pena a que fora condenado.
O perdão presidencial foi assinado na presença de várias figuras, entre elas figuras de relevo do boxe como Lennox Lewis mas também Sylvester Stallone, que levou o clássico 'Rocky' até ao grande ecrã.
A história de Jack Johnson tornou-se um símbolo da Mann Act, um quadro legislativo então aplicado particularmente severo para os afro-americanos.
No perdão, Trump realçou que a condenação de Jack Johnson aconteceu "num período de tremenda tensão racial nos Estados Unidos".
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