Cientistas revelam forma de tratar o tipo de cancro da pele mais fatal
Os cientistas podem ter descoberto uma forma de matar as células cancerígenas de melanoma, o tipo de cancro da pele que mais mata.
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Todos os anos cerca de 100 mil pessoas são diagnosticadas com cancro da pele. O diagnóstico acaba por ser fatal para 2500 pessoas, anualmente. Um novo estudo pode ter descoberto uma forma de tratar o tipo de cancro da pele mais fatal, o melanoma.
O melanoma é provocado essencialmente pela exposição aos raios ultravioleta e apesar de representar apenas 5% dos casos de cancro da pele, é responsável por 75% das mortes por cancro da pele.
Um estudo, publicado no Europena Journal of Medicinal Chemistry, descobriu que um composto encontrado em vegetais, como brócolos e couve-flor, que se chama isotiocianato e que quando é alterado e utilizado numa droga pode matar as células cancerígenas de melanoma sem afetar as células saudáveis circundantes.
Os investigadores testaram com sucesso o composto tanto em células de ratos como de humanos numa placa de Petri. Este composto provocou a morte das células de melanoma humanas e inibiu o crescimento do tumor em 69% em ratos.
Como cita o Express britânico, o Dr. Arun Sharma, professor associado de farmacologia no Penn State College of Medicine, disse: "Há muitas recomendações que apontam que, por exemplo, os brócolmos pode reduzir a probabilidade de desenvolver cancro. São boas recomendações para a prevenção, mas por si só os compostos nos vegetais podem não ser suficientemente potentes para ser usados em um ambiente terapêutico".
Para melhorar a sua eficácia, os investigadores modificaram o medicamento substituindo o enxofre num composto que estudaram anteriormente com selénio, bem como variando o comprimento da cadeia de alquilo para criar o isoselenocinato.
Os investigadores continuam a estudar o atual mecanismo de funcionamento do medicamento.
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