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Esqueça tudo o que ouviu: Afinal comer queijo faz bem ao colesterol

Entenda o que é o 'matrix' do queijo. Sim, não se trata apenas do nome de um filme…

Esqueça tudo o que ouviu: Afinal comer queijo faz bem ao colesterol

Há muito que os fãs de queijo sentiam com toda a certeza que o alimento rico em proteína era a chave para uma vida melhor - e finalmente a ciência concorda.

O queijo é um alimento rico em gorduras saturadas, comummente considerado, quando consumido em excesso, como prejudicial para a saúde do coração. E a maioria dos nutricionistas considerava até há pouco tempo, que a sua ingestão deveria ser limitada de modo a não contribuir para o entupimento das artérias.

Porém, nutricionistas, médicos e cientistas de todo o mundo estão a descobrir estudo após estudo que aquele laticínio poderá não ser de facto tão mau para o sistema cardiovascular como previamente se pensava.

Numa última pesquisa, um grupo de investigadores estudou, durante seis semanas, uma população de adultos de meia idade, que sofriam com excesso de peso. Para efeitos daquela experiência foi-lhes pedido que consumissem queijo cheddar gordo, e ainda assim esses participantes assistiram a uma redução nos seus níveis de colesterol, aliás registaram uma diminuição mais significativa comparativamente aos seus pares que consumiram queijo magro ou manteiga. Sugerindo que há de facto algo especial relativamente à forma como o queijo ‘tradicional’ opera no organismo.

Os cientistas alimentares por trás da investigação pensam ter destacado um elemento fundamental acerca do ‘velho’ alimento que o torna melhor para o colesterol em detrimento de qualquer outro laticínio.

Elemento esse que os cientistas apelidaram de ‘matrix’ do queijo: nomeadamente, o modo especifico de como os nutrientes, nomeadamente a proteína e o cálcio, se organizam e compõe o interior daquele alimento.

“Suponho que o ‘matrix’ do queijo faça o processo parecer algo místico”, referiu a líder do estudo à publicação Business Insider, a professora de nutrição e metabolismo Emma Feeney, docente na University College Dublin, na Irlanda.

“Mas não é, trata-se apenas de uma palavra sofisticada para caraterizar toda a estrutura e composição daquele alimento”.

O estudo de Feeney, que observou 164 indivíduos com excesso de peso, publicado no periódico American Journal of Clinical Nutrition, apurou que os participantes que incorporaram blocos gordos de queijo cheddar nas suas dietas, enquanto limitaram o consumo de outros laticínios, não ganharam peso.

Os voluntários teram comido um bloco de 120 gramas de queijo por dia – uma quantidade capaz de alimentar uma família inteira de amantes de queijo.

Estas conclusões suportam um outro estudo publicado em julho e que seguiu mais de 2,900 adultos durante mais de duas décadas. Essa pesquisa apurou que os indivíduos que consumiram laticínios gordos não apresentavam um maior risco de virem a falecer vítimas de qualquer causa, incluindo vítimas de doenças cardiovasculares, comparativamente a qualquer outra pessoa.

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