Quanto mais ricos, menos generosos, diz a ciência
É tudo uma questão de ‘jogo’, que passa por não por em risco a sua fortuna ou cooperar com os outros para a fazer crescer.
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Quanto mais se tem, menos se quer partilhar, foi a conclusão a que chegou um estudo feito por um grupo de estudantes da Universidade Queen Mary, em Londres, que se baseou numa experiência social.
Segundo Magda Osman, professora de Ciências Biológicas e Químicas, o motivo parece estar no esforço feito para se conseguir chegar ao status mais elevado “se ganha uma grande quantia através do seu esforço, então é provável que queira manter tudo aquilo que ganhou.
Já se as suas posses são limitadas, por outro lado, será visto como um incentivo para colaborar com os demais”, mesmo que tal signifique partilhar o seu dinheiro.
O pressuposto, por parte dos que menos têm, é o de que, ao cooperar, outros também o façam e consequentemente aquilo que se ganha poderá ser proveitoso a todos os participantes. Por outro lado, aqueles que têm mais posses parecem ter menos empatia, em prol da defesa daquilo que é seu, sugere Magda, autora do estudo, salientando que esta não é uma regra rígida a todos os casos e que a investigação se sustenta mais na ideia de jogo e investimento conjunto.
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