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O que os homens millennials têm e os outros nem por isso (só qualidades)

Um novo estudo conduzido por investigadores da Universidade da British Columbia, nos Estados Unidos, revelou que os homens da geração millennial são menos egoístas, mais tolerantes, ativos em causas sociais e estão mais preocupados com a sua saúde. Concorda?

O que os homens millennials têm e os outros nem por isso (só qualidades)

Geralmente são vistos como mais egoístas e até como rufias, mas parece que afinal a atual população masculina mais jovem, na casa dos 20 e dos 30 anos, tem um lado sensível, aliás muito mais sensível do que qualquer outra geração.

No estudo, os investigadores questionaram 630 homens, de idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos, acerca dos seus valores.

Os resultados revelaram que o valor mais comummente endossado por aqueles homens era o altruísmo – 91% dos inquiridos concordou que um homem ‘verdadeiro’ devia ajudar os outros e ser generoso.

A tolerância também teve um lugar de destaque, e 88% afirmou que um homem devia permanecer aberto a ideias e a experiências novas, e a pessoas diferentes de si próprio.

Em contrapartida, os valores ‘masculinos’ mais tradicionais tiveram pouca expressão naquele ranking.

Enquanto que 75% dos participantes atestou que um homem devia ter força física, 83% defendeu que possuir força emocional era mais importante.

O professor John Oliffe, que coordenou a pesquisa, afirmou: “Os conceitos de masculinidade estão a mudar, especialmente entre os homens mais jovens”.

E acrescentou: “O que é de facto surpreendente é que estes valores defendidos pelos millennials, são contraditórios com muitas das ideais pré concebidas que as gerações mais velhas têm acerca deles: que são mais hedonistas, competitivos, e que negletam os outros e a sua saúde”.

Os investigadores acreditam que em termos práticos estes dados podem ser úteis na reformulação de programas de saúde, que possam assim ser mais eficientemente direcionados para a população masculina.

“A diferença na esperança média de vida entre os homens e as mulheres está a diminuir (tradicionalmente as mulheres viveram, em média, sempre durante mais anos), e espero que benefícios adicionais sejam acumulados através desta recém consciencialização masculina relativamente à sua saúde e bem-estar”, concluiu Oliffe.

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