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Bruxelas estima que Portugal cresça menos este ano do que em 2017

A Comissão Europeia estima que a economia portuguesa cresça menos este ano do que em 2017, subindo 2,2% contra os 2,7% que antecipa para o ano passado, mantendo-se em linha com o previsto pelo Governo.

Bruxelas estima que Portugal cresça menos este ano do que em 2017
Notícias ao Minuto

11:30 - 07/02/18 por Lusa

Economia União Europeia

Também o Governo, no Orçamento do Estado para 2018, já antecipava uma desaceleração do crescimento económico, prevendo que a economia suba 2,2% este ano contra 2,6% no ano passado.

Nas previsões de inverno divulgadas hoje, Bruxelas justifica o abrandamento do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano com um "desenvolvimento salarial moderado e uma pequena subida da taxa de poupança".

Para o crescimento económico de 2017, cuja primeira estimativa será divulgada na próxima semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Bruxelas aponta que terão contribuído as exportações e as importações, que tiveram uma "performance forte, refletindo o sentimento económico sentido por toda a Europa e a capacidade de atualização da maior produtora de carros em Portugal", a Autoeuropa.

Para 2018, a Comissão afirma que "o investimento deve continuar a apoiar o crescimento, ao beneficiar de melhores condições de financiamento e de maiores lucros empresariais", mas avisa que o comércio externo deve abrandar, embora "ainda deva crescer mais rápido do que a procura interna, que deve cair depois de um contributo muito forte em 2017".

A criação de emprego em setores que necessitam de muitos trabalhadores, particularmente no turismo, contribuiu para uma "fraca performance da produtividade", embora Bruxelas estime que deve melhorar em 2018 e 2019.

No geral, a Comissão Europeia estima que a economia cresça 2,7% em 2017, 2,2% em 2018 e 1,9% em 2019. O Governo antecipa que o PIB suba 2,6% em 2017, 2,2% este ano.

A Comissão estima que a inflação estabilize em 1,6% este ano e que desça ligeiramente para 1,5% em 2019. "Os preços da energia devem ter um contributo importante para a inflação este ano, refletindo os movimentos nos preços do petróleo, ao mesmo tempo que a valorização do euro deverá manter o preço dos restantes numa trajetória decrescente", lê-se no relatório da Comissão.

A partir deste ano, a Comissão Europeia vai voltar a publicar duas previsões abrangentes (primavera e outono) e duas previsões intermédias (inverno e verão) a cada ano, em vez das três previsões abrangentes no inverno, na primavera e no outono que produziu todos os anos desde 2012.

Isso faz que o relatório intermédio apresente apenas atualizações do PIB e da inflação. Nos relatórios publicados desde 2012, a Comissão apresentava previsões também para a taxa de desemprego, o défice orçamental, a dívida pública e o saldo das contas externas, entre outros.

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