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Empresa mineiras avaliam exploração de areias pesadas em Moçambique

O consórcio de empresas mineiras Savannah Resources e Rio Tinto vai começar a extrair amostras de areias pesadas em Inhambane, sul de Moçambique, num local que se prevê seja rico em minerais procurados por várias indústrias.

Empresa mineiras avaliam exploração de areias pesadas em Moçambique
Notícias ao Minuto

09:34 - 17/12/17 por Lusa

Economia África

"Uma unidade piloto com capacidade para processar 20 toneladas [de areia] por hora vai ser usada para produzir concentrado como parte do estudo de viabilidade do projeto Mutamba", anunciou na última semana a Savannah Resources aos investidores, num comunicado a que a Lusa teve acesso.

Os minerais que o consórcio espera obter a partir das areias pesadas são usados na produção de tinta, plástico, papel e têxteis, assim como na indústria cerâmica.

A Savannah Resources prevê que em 2018 fique concluído um estudo prévio de viabilidade e que o ano seja dedicado também a estudos com a comunidade, sendo que a decisão final de investimento poderá ser tomada em 2019.

A empresa, com sede em Londres, onde está também cotada em bolsa, é a mesma que ambiciona extrair lítio da Mina do Barroso, no norte de Portugal.

Em Moçambique, a entrada em funcionamento da unidade de testes é considerada "um importante passo" pelo diretor executivo da empresa, David Archer.

"As coisas ainda estão num estágio muito precoce, mas uma unidade piloto é uma parte importante do estudo de projeto", referiu, citado no comunicado.

O consórcio Mutamba foi formado no final do ano passado e é composto pela Savannah Resources, pela sua subsidiária integral AME East Africa e pela Rio Tinto, uma empresa australiana e britânica de mineração e metais.

A AME East Africa está encarregue de operar o projeto de extração de amostras em nome do consórcio, por meio de sua subsidiária Matilda Minerals.

A Savannah Resources considera que "existe potencial para um projeto financeiramente robusto e de longa duração" em Mutamba, Inhambane.

Prevê-se que a mina possa funcionar durante 30 anos a partir de 2020 com produção anual média de 456 mil toneladas de ilmenite e 118 mil toneladas de concentrado não magnético.

Em junho, numa outra apresentação do projeto, David Archer realçou que o projeto Mutamba poderá ser sinónimo de "um grande desenvolvimento industrial para a região" com capacidade "para dar trabalho a 332 pessoas" e impulsionar mil empregos indiretos.

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