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Metas do Plano de Reestruturação foram "integralmente cumpridas"

Os objetivos fixados no Plano de Reestruturação do Novo Banco, nomeadamente em termos de redução de trabalhadores e balcões, "foram integralmente cumpridos", disse hoje o presidente executivo do banco, António Ramalho.

Metas do Plano de Reestruturação foram "integralmente cumpridas"
Notícias ao Minuto

18:10 - 12/04/17 por Lusa

Economia António Ramalho

"Assim, e relativamente a novembro de 2015 - a data de referência para efeitos dos compromissos assumidos com a DGCom [Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia] no âmbito do Plano de Reestruturação -, o número de colaboradores reduziu-se em 1.312 (incluindo as atividades em descontinuação) face ao objetivo estabelecido da redução de 1.000 a 31 de dezembro de 2016, quando atingiu os 6.096 colaboradores", disse António Ramalho.

O responsável, que falava em conferência de imprensa para apresentação de contas do ano passado, em Lisboa, afirmou ainda que ao nível da rede de distribuição, esta evoluiu para 537 balcões, ou seja, uma redução de 116 unidades. O objetivo era diminuir para 550 em 31 de dezembro de 2016.

Já a redução dos custos operativos, acrescentou, "ultrapassou a meta estabelecida, que era de 150 milhões de euros em 31 de dezembro de 2016, atingindo esta redução os 204 milhões de euros.

O Novo Banco anunciou hoje que teve prejuízos de 788,3 milhões de euros em 2016, o que compara com o resultado consolidado negativo de 929,5 milhões de euros registado em 2015.

O banco que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES) justificou os resultados com o "elevado nível de provisionamento" feito no ano passado, que atingiu os 1.374,7 milhões de euros.

A maior parte das provisões foram para crédito problemático, no valor de 672,6 milhões de euros.

Já o resultado operacional do grupo Novo Banco foi positivo em 386,6 milhões de euros, acima dos 125 milhões de euros de 2015, sublinhou a instituição, que considera que este resultado é "demonstrativo da [sua] capacidade de geração de receitas".

A venda do Novo Banco ao fundo de investimento norte-americano Lone Star foi anunciada em 31 de março pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, em conferência de imprensa, tendo sido explicada horas mais tarde pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.

No mesmo dia foi assinado o contrato de promessa de compra e venda entre o Fundo de Resolução e a Lone Star, para a alienação de 75% do Novo Banco, mantendo o Fundo de Resolução 25%.

O grupo norte-americano vai realizar injeções de capital no montante total de mil milhões de euros, dos quais 750 milhões de euros logo no fecho da operação e 250 milhões de euros até 2020.

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