Antes de discutir congelamento, Iranianos e sauditas aumentam produção
Duas das grandes potências mundiais do mercado do 'ouro negro' decidiram acelerar o ritmo de produção no mês anterior à reunião que pode decidir o futuro do petróleo mundial.
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Economia Matérias-Primas
A OPEP parece estar apostada na redução ou congelamento quase total da produção petrolífera nos níveis atuais. A imprensa internacional tem falado com várias fontes próximas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e todos os indícios parecem apontar no sentido de um acordo iminente entre alguns dos principais responsáveis pela produção petrolífera mundial para limitar o excesso de oferta que tem sido regra este ano.
O Irão parece estar finalmente próximo de apoiar o entendimento na OPEP, mas segundo a CNN, o governo de Teerão e o governo saudita já estão a tomar medidas para garantir que o congelamento acontece no ponto mais vantajoso possível para as próprias economias.
Apesar da produção ter caído em todo o espaço da OPEP, a refinação na Arábia Saudita e no Irão aumentou para perto dos níveis mais altos de sempre, o que permitirá a ambos os países congelar a oferta em níveis que dificilmente poderiam ser mais favoráveis.
Fora do acordo ficarão os Estados Unidos da América, mas não a Rússia. Mesmo não sendo um membro da OPEP, o país governado por Vladimir Putin apoia o esforço de congelamento da produção como forma de aumentar os preços para um patamar favorável à OPEP e à Rússia, mas desfavorável para os EUA, produtores de petróleo com maiores custos de exploração.
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