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Será que vale mesmo a pena fazer um seguro antes de viajar?

Muitos portugueses vão de férias sem gastar um dinheirinho extra para se protegerem das eventualidades. Mas, como mostra o estudo feito pelo ComparaJá, por vezes é preferível salvaguardar-se.

Será que vale mesmo a pena fazer um seguro antes de viajar?
Notícias ao Minuto

08:20 - 20/08/16 por Bruno Mourão com Elsa Pereira

Economia Estudo

Os seguros de responsabilidade civil nos automóveis são obrigatórios e os seguros de vida ou de invalidez permanente já se tornaram regra no mercado português. Ainda assim, há um segmento onde os serviços das seguradoras não são tão procurados: as viagens. 

Muitas empresas e até bancos, através de cartões de crédito, oferece proteções especiais aos viajantes, que incluem muitos benefícios que nem sequer fazem parte das preocupações imediatas de quem visita outros países. Surge então a pergunta: será que vale a pena gastar dinheiro num seguro de viagem? 

Para tentar responder a esta pergunta, o Economia ao Minuto pediu ajuda ao ComparaJá.pt, site de comparação de produtos e serviços financeiros e a conclusão é clara. Mesmo que possa custar mais à partida, o seguro assegura que quase todos os imprevistos estão cobertos e em casos realmente graves, proporcionam uma autêntica boia de salvação. 

Tomando como exemplo a família Pereira - "composta pelo pai Fernando, pela mãe Elsa e pelos filhos Joana, de 15 anos, e Francisco, de 19" - o ComparaJá traça o cenário mais negro numa viagem a Punta Cana, na República Dominicana. 

Só com a perda das malas, o prejuízo pode ser de 800 euros; caso aluguem um carro e provoquem danos, a responsabilidade civil poderá chegar aos 50 mil euros, para além dos possíveis custos de uma ida ao hospital. O envio urgente de medicamentos para tratar uma qualquer infeção e o tratamento hospitalar pode ascender a três mil euros e em caso de morte ou invalidez permanente, não existe qualquer compensação. 

E no caso de precisarem de cancelar a viagem nos dias anteriores à data prevista? A perda do dinheiro dos bilhetes seria certa e para um destino longínquo... o prejuízo poderá ultrapassar os 800 euros por pessoa. 

Assumindo o pior cenário, a família Pereira perderia mais de 150 mil euros graças à opção de não contratar um seguro de viagem. "O desconhecimento pode sair caro e também pode ser evitado, especialmente se for para proporcionar alívio a quem vai de férias para o estrangeiro e se esforça para passar tempo de qualidade em família", explica Sérgio Pereira, diretor geral do ComparaJá. 

Para resolver o problema dos seguros de viagem, o ComparaJá aconselha uma análise detalhada ao mercado dos cartões de crédito, uma vez que a maior parte dos bancos oferece serviços de viagem aliados aos serviços de crédito: "A questão premente que aqui se coloca é que, muitas vezes, na aquisição de um cartão de crédito, as pessoas desconhecem profundamente que existem seguros que lhe estão associados e não beneficiam dos mesmos porque nem sequer conhecem essa possibilidade". 

"Os dados comprovam que a atividade seguradora está a crescer e é extremamente importante, neste âmbito, que as pessoas tenham o cuidado de se informar e de procurarem saber todas as condições e benefícios dos produtos financeiros que contratam", conclui Sérgio Pereira.

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