Presidente do Turismo Porto preocupado com trabalhadores do setor
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal disse hoje estar preocupado com a situação dos trabalhadores do setor que reivindicam melhores salários, avisando que precariedade e pouca formação podem ter impacte negativo na oferta da região.
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Economia Melchior Moreira
Questionado pela agência Lusa sobre as recentes denúncias dos sindicatos do setor da hotelaria e restauração que dizem existir trabalhadores "ilegais" e "precários" em hotéis, cafés e restaurantes do Porto, o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Melchior Moreira, disse estar "preocupado" e que está a "acompanhar a situação".
"Desde o primeiro momento que eu estive preocupado com todos os trabalhadores desta área da restauração (...), essa tem sido uma das premissas do presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal nessa área e na área da formação", declarou Melchior Moreira, à margem da "soft-opening' (pré-abertura) da 68.ª loja interativa de turismo no Norte de Portugal, na Baixa do Porto.
O Sindicato da Hotelaria do Norte denunciou na semana passada que havia trabalhadores "ilegais" e "precários" em hotéis, cafés e restaurantes do Porto, a fazer 12 horas por dia de trabalho não declarado através de empresas de trabalho temporário, tendo um abaixo-assinado a correr para enviar à Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo a reivindicar aumentos salariais no setor.
Segundo o presidente da TPNP, situações de precariedade e pouca formação "podem claramente ter um impacto negativo em termos de oferta da região, porque acima de tudo, e independentemente dos equipamentos que nós hoje abrimos por um todo regional (...), preocupamo-nos acima de tudo pelas pessoas" defendendo acima de tudo a "formação para poder receber os turistas".
Para Melchior Moreira o "primeiro postal da região" é "saber como é que nós recebemos os turistas".
Segundo Melchior Moreira, na Assembleia Geral da Turismo Porto e Norte fazem parte dois representantes dos dois maiores sindicatos nacionais, quer os que sejam afetos à UGT (União Geral de Trabalhadores), quer os que sejam afetos à CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses).
"Aquilo que eu sempre pugnei na TPNP é para além da excelência que hoje temos em temos da oferta turística da região, é acima de tudo por potenciarmos os recursos humanos que temos na região, ou seja, a aposta é claramente e acima de tudo na formação", acrescentou, concluindo que é para haver um destino "mais sustentável e acima de tudo um destino aprazível e que saiba receber bem as pessoas" é "fundamental" a formação".
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