POUPANÇA NO MINUTO
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Trabalhadores do GES preocupados com complementos de reforma
Os funcionários do BES não são informados sobre o valor existente no Fundo de Pensões e mostram-se preocupados com a situação.
© Reuters
Economia Pensões
O caso do Banco Espírito Santo continua a dar que falar e, desta vez, é no ex-Grupo Espírito Santo que surge mais uma controversa polémica que está a deixar os trabalhadores preocupados.
A questão é avançada pelo semanário Expresso e tem a ver com a incógnita sobre qual o valor dos “direitos adquiridos” relativos aos complementos de reforma, entre outros benefícios, dos trabalhadores do GES, cujos planos do Fundo de Pensões se encontram em liquidação.
Segundo o site da internet da GNB Fundos de Pensões, o “volume sob gestão” do fundo é neste momento de 97.072.081.02 euros, quase 100 milhões de euros.
Três anos depois do anúncio da liquidação, os trabalhadores e futuros beneficiários têm intensificado os pedidos de explicação à entidade gestora, a GNB, e à supervisora, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
O semanário Expresso teve acesso à troca de correspondência entre trabalhadores e responsáveis e revelou que não foi comunicado o valor dos “direitos adquiridos”. Já a GNB reconhece vários atrasos nos processos de extinção.
A ASF justificou ainda que não foi possível aprovar a liquidação de um fundo porque “não se encontram reunidos os pressupostos de salvaguarda dos interesses e direitos” dos respetivos participantes.
Os funcionários mostram-se bastante preocupados com a situação e um deles fala do “desentendimento” entre as duas entidades e teme que haja um arrastamento do problema, principalmente se este foi usado para “acomodar interesses”, frisa.
O trabalhador revela que teme que altos quadros tenham passado à reforma “levando à cabeça todo o complemento de reforma”, fazendo deste modo diminuir o 'bolo' geral.
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