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Nova greve na TAP cancela 28 voos no Aeroporto de Lisboa
Vinte e oito voos, entre partidas e chegadas, foram hoje cancelados no Aeroporto de Lisboa em dia de greve dos tripulantes de cabine da TAP, segundo informação disponível no site da ANA -- Aeroportos de Portugal.
© DR
Economia Tripulação
De acordo com informações da ANA, atualizadas às 08:45, estão canceladas 16 partidas e 12 chegadas, sendo que a maioria dos voos é referente a deslocações domésticas.
Cancelados também estão, por exemplo, viagens de Lisboa com destino a Belo Horizonte (Brasil), Hamburgo (Alemanha), Zurique (Suíça), Amesterdão (Holanda), Madrid (Espanha) ou Milão (Itália).
No que se refere a chegadas de voos internacionais, estão somente cancelados dois voos provenientes de Munique e Berlim (Alemanha).
Os tripulantes de cabine da TAP iniciaram às 00:00 de hoje o primeiro de dois dias de greve para exigir o cumprimento do acordo de empresa em vigor desde 2006, após conversações do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) com a empresa que este considerou infrutíferas.
A 15 de outubro, o SNPVAC entregou um pré-aviso de greve de quatro dias, repartido em dois períodos: o primeiro foi a 30 de outubro e 01 de novembro e o segundo cumpre-se hoje e a 02 de dezembro.
Na quinta-feira, fonte oficial da companhia aérea disse à Lusa que a TAP contactou a "larguíssima maioria dos passageiros" com voos marcados para hoje e terça-feira para reprogramarem as suas viagens e que encara a greve de dois dias com "absoluta tranquilidade".
No entanto, a mesma fonte assinalou que estão em causa prejuízos diários de cerca de cinco milhões de euros, além de se afetar a "reputação e imagem da TAP".
Por sua vez, os trabalhadores da SPdH (Groundforce), PORTWAY e empresas de trabalho temporário no 'handling' (assistência nos aeroportos), afetos ao Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), vão realizar uma greve de 24 horas na segunda-feira, dia 01 de dezembro.
Os trabalhadores reivindicam a negociação e a criação de um contrato coletivo para o setor do 'handling', que abranja todos os trabalhadores, independentemente do operador.
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