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Trabalhadores dos 'call center' e 'contact center' em greve na 6.ª-feira

Os trabalhadores que prestam serviço nas áreas dos 'call-centers' e 'contact center' vão cumprir um dia de greve na sexta-feira, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, para exigir melhores condições de trabalho.

Trabalhadores dos 'call center' e 'contact center' em greve na 6.ª-feira
Notícias ao Minuto

08:10 - 07/03/24 por Lusa

Economia Greve

Segundo um pré-aviso de greve publicado na imprensa, a paralisação, que vai decorrer entre as 00h00 e as 24h00, é convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC).

"Estão abrangidos todos os trabalhadores que prestem serviço na área dos 'call center', 'contact center' seja em funções de 'front-office', 'back-office' e afins, tal como nas áreas administrativas e afins seja em regime de 'outsourcing' ou outros", é referido no pré-aviso.

Os trabalhadores querem a proibição de trabalho aos fins de semana e feriados em todos os serviços que não são de natureza urgente e a justa remuneração dos trabalhadores e o fim dos cortes na remuneração variável aquando de faltas para apoio à família.

Exigem igualmente o alargamento do número de faltas permitidas para apoio à família, sem perda de remuneração, formação para chefias e trabalhadores sobre assédio moral e sexual, assim como a criação de mecanismos de denúncia destes casos nos locais de trabalho.

Os trabalhadores exigem também que todas as empresas com mais de 200 trabalhadores tenham creches junto ao local de trabalho, cantinas com refeições de qualidade a preços baixos, politicas públicas que diminuam o peso das tarefas domésticas, investimento na saúde e educação, uma rede de creches e berçários públicos e apoio real às vítimas de violência de género.

"Não prevemos que este pré-aviso de greve implique interferência com a prestação de quaisquer serviços mínimos de satisfação de necessidades sociais indispensáveis", refere o STCC.

Na nota, o Sindicato lembra que em Portugal as mulheres continuam a ganhar menos que os homens, sendo a diferença de 14% na generalidade e de 26,1% entre os quadros superiores.

"Nos 'call center' as entidades patronais tratam todos os trabalhadores como números, como seres dispensáveis e são as mulheres quem mais sofre. O assédio moral é a norma nos 'call center' e sobre as mulheres é brutal, causador de depressões e 'burn-out'", destaca o STCC.

Leia Também: Centenas de trabalhadores da Teleperformance protestam em Lisboa

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