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Receitas da Administração de Macau sobem 13%
A Administração de Macau registou um aumento de 13% nas receitas totais do primeiro semestre, para 83.447,1 milhões de patacas (7.684,6 milhões de euros), um valor que coloca em 59,1% a execução da receita prevista para 2014.
© Lusa
Economia Primeiro semestre
Dados provisórios da execução orçamental dos primeiros seis meses do ano disponíveis na página da internet dos Serviços de Finanças indicam também que as despesas totais - 22.982,7 milhões de patacas (2.116,4 milhões de euros) - subiram 34,6% face aos primeiros seis meses do ano passado, embora estejam cumpridas em apenas 29,6% do previsto e que o saldo positivo quase duplicou para 60.464,4 milhões de patacas (5.568,1 milhões de euros).
No quadro da receita, as receitas correntes, no valor de 83.202,1 milhões de patacas (7.662,1 milhões de euros), subiram 16% face aos primeiros seis meses de 2013 e estavam cumpridas em 59,4% do previsto.
Os impostos diretos cobrados pela Administração subiram 16,2%, para 72.484,6 milhões de patacas (6.675,1 milhões de euros), estando cumpridos em 58,7% devido à forte contribuição dos impostos sobre o setor do Jogo calculados em 71.034,7 milhões de patacas (6.541,6 milhões de euros) que traduzem uma subida homóloga de 16% e 60,3% da receita prevista para 2014.
Já no campo da despesa, as despesas correntes subiram 37,6% para 21.827 milhões e patacas (2.010 milhões de euros) o que traduz uma execução de 35,3% do previsto.
Os Investimentos do Plano (PIDDA), orçamentados em 14.801,4 milhões de patacas (1.363 milhões de euros ao câmbio atual) registaram apenas uma despesa de 816,5 milhões de patacas (75,19 milhões de euros), menos 9,3% do que no mesmo período de 2013 e a representar apenas 5,5% do previsto para os 12 meses do ano.
Entre receitas e despesas, o saldo positivo da execução orçamental aumentou para 60.464,4 milhões de patacas (5.568,1 milhões de euros), mais 6,5% do que no mesmo período do ano passado e a traduzir 95,1% do que foi calculado pelo Governo para registo no final de 2014.
Macau é uma Região Administrativa Especial da China desde 20 de dezembro de 1999 e possui autonomia administrativa, legislativa e judicial.
A economia de Macau está, fundamentalmente, assente na indústria do turismo, com o jogo a assumir-se, através dos impostos diretos e indiretos, como a principal fonte de receita pública.
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