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Credit Suisse prevê que zona euro entre em recessão até meados de 2023

As economias da zona do euro vão entrar em recessão a partir do último trimestre de 2022 até meados de 2023, prevê um novo relatório das Previsões de Investimento do Credit Suisse, hoje divulgado.

Credit Suisse prevê que zona euro entre em recessão até meados de 2023
Notícias ao Minuto

11:38 - 22/11/22 por Lusa

Economia Credit Suisse

Além disso, o estudo também prevê em baixa o crescimento da economia global para 1,6% no próximo ano.

O relatório calcula que a economia da zona euro cairá 0,2% no próximo ano, enquanto no caso dos Estados Unidos prevê um ligeiro crescimento de 0,8% e para a China um aumento de 4,5%.

O relatório calcula que a economia da zona euro cairá 0,2% no próximo ano, enquanto para os Estados Unidos projeta um ligeiro crescimento de 0,8% e para a China de 4,5%.

O banco, com sede em Zurique, estima que a política monetária das grandes economias continuará a adotar políticas monetárias de ajustamento para conter a inflação, razão pela qual espera que as altas taxas de juros continuem na Europa, chegando a pelo menos 3% (atualmente estão em 2%), e nos Estados Unidos, onde se deverão situar em torno dos 4,75% ou 5% (atualmente estão nos 4%).

De uma forma geral, o relatório prevê uma economia global onde a inflação se manterá elevada e a política monetária restritiva, pelo menos durante a primeira metade de 2023, e onde as tensões geopolíticas afetarão os custos energéticos ou a segurança alimentar.

Para o Japão, o relatório calcula um crescimento de 0,5% em 2023, enquanto o Reino Unido, já em recessão desde o terceiro trimestre de 2022, deverá permanecer em contração durante boa parte do próximo ano.

Num quadro em que o risco de conflito global é real e o sistema de segurança europeu está sob pressão, "a era da inflação baixa acabou", disse o chefe para as Estratégias Globais do Credit Suisse, Philipp Lisibach.

Para o diretor de Investimentos do banco, Michael Strobaek, "a volatilidade financeira continuará alta, dado que os riscos persistem e as condições financeiras globais ainda são restritas", num contexto em que o Credit Suisse teme que haja menos espaço para investimentos em inovação tecnológica.

O relatório prevê que a Suíça será uma exceção na Europa, com uma inflação significativamente mais baixa do que na maioria dos países e com um crescimento económico de 1% em 2023, suportado, sobretudo, pelo elevado consumo privado, embora isso não impeça novas subidas, até meio ponto nas taxas, para provavelmente deixá-los em 1%.

O Credit Suisse espera que a política de covid zero, que tanto condicionou a China este ano, seja gradualmente aliviada nos próximos anos e a "reabertura" da segunda maior economia do mundo seja uma realidade até o final do primeiro trimestre do próximo ano.

Leia Também: Credit Suisse anuncia prejuízos de quase 6.000 milhões até setembro

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