"Não vendemos ilusões". Medina garante "determinação" em cenário adverso
O ministro das Finanças afirmou hoje que o Governo não vende "ilusões", nem responde com "estados de alma" aos desafios do contexto externo, garantindo que irá mobilizar as forças internas do país.
© Carlos Rodrigues/Getty Images
Economia OE2023
"O contexto é adverso e os riscos são elevados, não negamos este enquadramento. Mas perante um cenário que é exigente, não vendemos ilusões. Fazemos escolhas e agimos com determinação", disse Fernando Medina, no discurso de abertura do segundo dia do debate na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).
Fernando Medina defendeu que a proposta orçamental responde a um contexto de particular exigência para o país, elencando os vários desafios externos.
Entre estes apontou a guerra na Ucrânia, as dificuldades no abastecimento e produção a nível global, a antecipação de fortes abrandamentos nas economias dos principais parceiros de Portugal, o aumento dos preços da energia, a elevada inflação e a subida dos juros.
"Mas perante as adversidades não respondemos com lamento, passividade e muito menos com resignação", disse, acrescentando que "perante as adversidades reunimos as nossas forças, definimos o nosso caminho e trabalhamos sem abalo ou estados de alma".
Para Medina, "temos forças que temos a responsabilidade de mobilizar e valorizar".
A Assembleia da República termina hoje o debate e vota na generalidade a proposta do Governo do OE2023, que tem aprovação garantida pela maioria absoluta do PS.
Após o debate e votação na generalidade, a proposta segue para a fase de especialidade e tem votação final global agendada para 25 de novembro.
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