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Ministra das Finanças rejeita que leilão seja "derradeiro teste"

A ministra das Finanças afirmou hoje que o leilão de dívida pública da próxima semana se insere no programa de financiamento para o segundo trimestre e rejeitou tratar-se de um "derradeiro teste" para assegurar uma saída 'limpa'.

Ministra das Finanças rejeita que leilão seja "derradeiro teste"
Notícias ao Minuto

17:04 - 17/04/14 por Lusa

Economia Saída

"O leilão de dívida pública faz parte dos planos que tínhamos, faz parte do programa de financiamento anunciado para este trimestre. Com os mercados não há testes derradeiros, isto é um trabalho contínuo", afirmou Maria Luís Albuquerque em conferência de imprensa, após a reunião semanal do Conselho de Ministros.

A ministra reforçou que Portugal terá que continuar a trabalhar para assegurar o financiamento nos mercados e rejeitou tratar-se de um teste que garanta uma saída 'limpa' do programa de ajustamento.

"Teremos de continuar a fazer o nosso trabalho para podermos contar com o financiamento de mercado em boas condições. Nesse aspeto, não aqui há nada de derradeiro", sublinhou Maria Luís Albuquerque.

Portugal vai realizar um leilão de obrigações do tesouro com o prazo de 10 anos na próxima quarta-feira, numa operação em que espera arrecadar entre 500 e 750 milhões de euros, foi hoje anunciado.

Segundo o comunicado do IGCP, a agência de gere a dívida pública, o leilão realiza-se pelas 10:30 (hora de Lisboa) de 23 de abril e terá maturidade em fevereiro de 2024.

Depois da chegada da 'troika' (Fundo Monetário Europeu, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) a Portugal, o Tesouro realizou uma emissão a 10 anos em maio de 2013, quando emitiu três mil milhões de euros a taxa de juro anual de 5,65%.

Já este ano, o IGCP fez um reforço dessa série de obrigações com maturidade até fevereiro de 2024 e fez uma nova colocação de três mil milhões de euros de dívida, a uma taxa de juro média de 5,112%.

No entanto, estas emissões foram sindicadas, com o Estado a mandatar vários bancos para colocarem os títulos, pelo que a emissão da próxima semana será a primeira sem recurso a sindicato bancário desde 2011, antes do memorando de entendimento acordado entre Portugal e a 'troika'.

No início de abril, o IGCP - Agência da Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública divulgou o plano de financiamento, tendo referido que previa "um a dois leilões de obrigações do tesouro (OT) durante o segundo trimestre de 2014, sendo esperadas colocações de 500 a 750 milhões de euros por leilão".

No final de março, o presidente do instituto, Moreira Rato, disse no Parlamento que a 'almofada' financeira prevista para 2014 é de sete mil milhões de euros, mas que espera conseguir uma reserva maior, afirmando que "o que pode fazer sentido" para este ano é ter "uma 'almofada' à volta de 10 mil milhões de euros".

As obrigações soberanas de Portugal a 10 anos seguiam hoje, cerca das 16:40 (hora de Lisboa), a transacionar nos 3,726% no mercado secundário, o valor mais baixo desde 2009, segundo dados disponibilizados pela agência de informação financeira Bloomberg.

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