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Desafios da inflação podem ameaçar as perspetivas económicas globais

Os desafios da inflação podem começar a ameaçar as perspectivas económicas globais este ano, alerta a Fitch, num relatório divulgado hoje.

Desafios da inflação podem ameaçar as perspetivas económicas globais
Notícias ao Minuto

14:44 - 02/03/22 por Lusa

Economia Fitch

De acordo com a análise da agência de notação financeira, a inflação subjacente deverá cair nos Estados Unidos e na Europa no segundo semestre deste ano, permitindo que os bancos centrais normalizem a política monetária com impactos limitados no crescimento.

No entanto, adverte que existem "riscos crescentes" de que a dinâmica da inflação poderá "levar a respostas políticas mais bruscas, que teriam impactos adversos significativos na economia real".

Os analistas da Fitch prevêem que a inflação caia à medida que a escassez de bens de consumo moderar, as restrições pandémicas na oferta de trabalho diminuam e as taxas de crescimento normalizem, mas admite que "os recentes erros de previsão da inflação reduzem a convicção nesta visão".

Dando nota de que a inflação é um "processo dinâmico", identificam vários fatores que podem manter a inflação subjacente alta ao longo de 2022, assinalando que os "choques globais de preços de energia relacionados com crise Rússia-Ucrânia exacerbam os riscos".

"Se a inflação subjacente continuar alta ou aumentar ainda mais e as expectativas de inflação começaram a desvincularem-se das metas, isso pode levar a movimentos rápidos dos bancos centrais", refere o relatório.

Os analistas da Fitch consideram como "plausível" um cenário em que a inflação nos Estados Unidos continua muito elevada no segundo semestre deste ano e as expectativas de inflação de médio prazo aumentam, podendo levar a uma resposta mais agressiva da Reserva Federal norte-americana (Fed).

A Fitch estima que a taxa de juro diretora da Fed suba para 3% até o fim deste ano, sublinhando que uma trajetória de ajuste da política monetária mais abrupta pode ter um forte impacto no PIB. Nesse cenário, prevê uma queda do crescimento norte-americano para 0,5% ou menos em 2023, em comparação com a previsão-base de 1,9%.

Por outro lado, a Fitch considera que o risco de um ajuste da política monetária mais abrupto por parte do Banco Central Europeu "é significativamente menor".

Ainda assim, refere, o Quantitative Easing pode ser concluído e as taxas de juros aumentarem antes do final deste ano se a inflação continuar alta.

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